Sintufes vai à luta no Dia do Trabalhador!

Sintufes vai à luta no Dia do Trabalhador!

Reafirmando sua história de luta em defesa da categoria, o Sintufes participou da 14ª Marcha dos Trabalhadores pela Vida e Cidadania, realizada nesta quarta-feira, 1º de maio, em Cariacica.

O ato foi realizado no Bairro Piranema e contou com a participação de quem faz do Dia do Trabalhador um momento de luta.

Não fazemos um ato com caráter festivo. Fazemos um ato com caráter politico e social, porque estamos próximos da população, que é quem precisa dos serviços públicos, da educação e da saúde públicas. E esta luta, o Sintufes faz ao longo de sua história e no Dia do Trabalhadora não poderia ser diferente, afirmou o coordenador do Sintufes, Wellington Pereira.

Segundo ele, a marcha defende os direitos dos trabalhadores como um todo. Estamos aqui em defesa dos direitos dos nossos trabalhadores, mas também de toda a classe trabalhadora, ressaltou.

Na luta
A 14ª Marcha dos Trabalhadores pela Vida e Cidadania começou por volta das 9 horas da manhã desta quarta-feira, 1º de maio de 2013, Dia da Trabalhadora e do Trabalhador, em Piranema, Cariacica.

Centenas de trabalhadores da educação, da saúde, da limpeza pública, trabalhadores rurais, representantes de movimentos sociais, do movimento estudantil e de sindicatos de luta saíram da Praça da Academia Popular e marcharam até a Escola Municipal Angêlo Zani, também em Piranema, onde foi encerrado o ato. 

O protesto teve muita contestação à EBSERH, às privatizações da saúde e de outros serviços públicos, além de muita criatividade e irreverência por parte dos manifestantes.

Confira as imagens aqui.

Crítica ao capital. O coordenador do Movimento dos Pequenos Agricultores, Leomar Lírio, criticou o sistema econômico capitalista e se lembrou de uma grande contradição causada pela economia voltada exclusivamente para os interesses do capital.

Nós do campo somos explorados. Temos que vender a produção barata, e veja o contraditório: temos que comprar alimentos caros, frisou.  

Membro da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória e diretora do Centro Educacional Agostiniano, Irmã Rita Cola, também esteve presente e destacou a importância de se realizar o ato no bairro de Cariacica.

Vamos para o Centro e para os bairros mais nobres, e o pessoal está viajando, descansando. Mas aqui na periferia é onde as pessoas mais precisam de ouvir que estamos lutando por elas. Somos mais acolhidos nos anúncios e denúncias que fazemos aqui. Tanto na cidade quanto no campo precisamos ter essa consciência. Toda essa luta vai ser melhor para todos, analisou a Irmã.

Para o presidente do Sindibancários-ES, Carlão, a marcha foi realizada em Cariacica, pois é um dos municípios em que temos a maior concentração de trabalhadores excluídos, onde a ausência de políticas públicas é mais explícita.

E esses trabalhadores simbolizam a resistência e fazem essa luta autônoma para construir um projeto político para a classe trabalhadora contra essa política. Fazemos nossa manifestação para mostrar nossa indignação contra esse modelo político excludente e contra os gestores governo Federal, Estadual e municipais, que promovem essa política, destacou Carlão.

O presidente do Sindilimpe-ES, Zé Luiz, também esteve no ato, reafirmando que o 1º de maio é momento de luta.

Acreditamos que é dia de luta. E um movimento desses representa o nosso pensamento. Representa a luta dos trabalhadores. E viva as trabalhadoras e trabalhadores, disse Zé Luiz.

Para o coordenador do Sindsaudeprev-ES, Domingos França, a data não pode ser dia de festa.

Fizemos um ato na periferia e não ficamos distribuindo brindes e fazendo shows musicais. Nosso movimento é próximo do povo, que precisa dos serviços públicos, que precisa que os governantes olhem e façam mais por esse povo, afirmou.

Estudantes também marcaram presença na luta
O movimento estudantil passa por um momento em que vê que é necessário estar do lado dos trabalhadores. É importante esse tipo de marcha para reivindicarmos mais justiça e dignidade para a classe trabalhadora, até porque vamos ser trabalhadores também. E isso aproxima o movimento estudantil dos sindicatos e das pastorais. A gente sai de nossa bolha, da universidade e fortalece essa relação, argumentou Vinícius Fernandes, estudante de Ciências Sociais da Ufes.

A 14ª Marcha dos Trabalhadores pela Vida e Cidadania foi organizada pelas pastorais operárias, pastorais sociais e sindicatos, dentre eles o Sintufes.

Fonte: Nova Pauta Comunicação.
Fotos: Sérgio Cardoso.

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