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Polícia tenta intimidar, mas trabalhadoras/es e estudantes promovem mais um dia de luta contra a PEC-55

Polícia tenta intimidar, mas trabalhadoras/es e estudantes promovem mais um dia de luta contra a PEC-55

Dia Nacional de Protestos marca mais uma união da Ufes em greve com as/os secundaristas do ES

A tropa de choque da PM do ES tentou intimidar. Chegou a se armar para agir no estacionamento atrás da Secretaria Estadual de Educação (Sedu-ES), em Vitória, pouco após às 09 horas da manhã desta sexta-feira, 25 de novembro. Na entrada da secretaria, estudantes secundaristas passavam vinagre e leite de magnésia para atenuar os possíveis ataques policiais com gás lacrimogênio. Nenhum deles pensou em desocupar, reafirmando a sua coragem e sua força para alertar a sociedade capixaba que a Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC-55) não pode ser aprovada, pois vai trazer graves prejuízos à educação e à saúde públicas, entre outras áreas.

Categoria se manifesta em frente à Secretaria em solidariedade às/aos estudantes secundaristas que ocupam o local há oito dias

Em frente ao portão da Sedu-ES, técnico-administrativos, professores e estudantes da Ufes em greve e trabalhadoras/es de outras áreas, que compõem a Frente Estadual em Defesa da Previdência Social, dos Direitos Trabalhistas e Serviços Públicos, se concentravam para realização do Dia Nacional de Protestos. O ato foi propositalmente pensado para acontecer em frente à secretaria em solidariedade às/aos estudantes secundaristas que ocupam o local há oito dias.

Pairava no ar a incerteza se a tropa de elite do governo capixaba iria cumprir algum mandado de reintegração de posse. Por volta das 10 horas, o vice-presidente do Sindipúblicos-ES (Sindicato dos Servidores Públicos do Estado), Tadeu Guerzet, informou que, segundo à Secretaria Estadual de Direitos Humanos, não havia nenhuma decisão determinando a reintegração de posse.

Estudantes mostram coragem e força contra as medidas nefastas do governo golpista

Contudo, as/os funcionárias/os da Sedu-ES começavam a evacuar o prédio. Lideranças do movimento de trabalhadores montaram uma comissão e foram saber dos comandantes da PM o motivo de a tropa de choque estar ali. Os policiais informaram que a tropa de choque estava ali apenas para coibir possíveis radicalizações do movimento e iriam proteger tanto os trabalhadores quanto os estudantes.

Tropa de choque da PM chega ao local com capacetes, escudos, cassetetes, armas com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo para a “proteção” dos manifestantes

De fato, a tropa de choque não agiu. Só não é compreensível pensar que um aparato policial com capacetes, escudos, cassetetes, armas com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo proteger estudantes com lápis e canetas e trabalhadoras/es com faixas e bandeiras.

Além disso, antes da chegada da tropa de choque, policiais militares criaram uma confusão no portão da entrada da secretaria. Ora pareciam que queriam abrir, ora fechar. Foi meio incompreensível. Mas os comandantes informaram que tal ação foi para evitar que trabalhadoras/es na manifestação se juntassem aos secundaristas da ocupação.

Não haveria problema nenhum nisso. Até porque, as grades e as correntes não impediram, mais uma união de trabalhadores e estudantes contra a PEC-55 e as demais maldades do governo golpista e do Congresso Nacional, que visam deformar a educação básica, aumentar o tempo de contribuição previdenciária das mulheres entre outras gravidades para os serviços públicos do País.

Sintufes marca presença na luta!

E sabe por que as grades não separaram ocupantes e manifestantes? Porque a nossa luta unificou! É estudante junto de trabalhador!

Do lado de quem?

O coordenador-geral do Sintufes e membro do Comando de Greve de Goiabeiras, Wellington Pereira, mandou um recado aos policiais que acompanhavam o ato.

Wellington lembra aos PMs que eles deveriam estar do lado de cá

Vocês também serão prejudicados, vocês veem do povo, são negros, são da periferia, os seus filhos estudam em escolas públicas, vocês usam os hospitais públicos. Vocês não devem vir aqui para impedir a luta, a ocupação. Vocês deviam ser a favor, deviam estar do lado de cá, pois vocês também vão sofrer na pele com os cortes que o governo está realizando, argumentou, sendo aplaudido por estudantes e trabalhadoras/es e observado pelos policiais.

Quem radicaliza mesmo é o Temer!

A tropa de choque da PM estava na Sedu-ES para evitar possíveis radicalizações do movimento desta sexta-feira, 25. No entanto, estudantes secundaristas e trabalhadoras/es fazem ocupações e protestos sem radicalizar.

Técnicas/os da Ufes marcam presença na luta em frente à Sedu

Até porque, quem radicaliza mesmo é governo Temer e este Congresso aristocrata que querem fazer sangrar o povo brasileiro, cortando investimentos públicos e reduzindo à míngua os serviços públicos. Querem radicalizar para o Brasil aumentar o seu abismo social, onde os ricos ficarão cada vez mais ricos, bancando faculdades particulares e planos de saúde cujas cifras estão longe de terem condições de serem bancadas pelo bolso da grande maioria da população brasileira.

Governo Temer que viu mais um de seus ministros caírem. E que, pasmem, o presidente ilegítimo fez de tudo para manter o tal Geddel em seu cargo. Comprovando mais uma vez o golpe de estado em curso no País.

Intervenção na rua!

Luta na rua no Dia Nacional de Protestos

Ao final do ato, trabalhadoras/es fizeram intervenções nas vias em frente à Sedu-ES, recebendo o apoio das/os estudantes que ocupam a secretaria para mostrar a sociedade que o Dia Nacional de Protestos foi realizado em defesa de um futuro melhor para o Brasil, sem PEC e sem as demais maldades do governo Temer. Sem ele, inclusive. #FORATEMER!

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