Clique no player abaixo e veja o filme que conta com atuação da trabalhadora da Propaes, Viviana Corrêa. A obra é do diretor Adryelisson Maduro, que desde 2018 trabalha no Cine Metrópolis
Neste Dia Nacional da Visibilidade Trans (29 de janeiro – data criada há 20 anos), o Sintufes destaca uma importante produção audiovisual que conta com trabalhos de uma técnica-administrativa e de um técnico-administrativo da Ufes/Goiabeiras.
É o documentário ‘Eu, mulher’, de Adryelisson Maduro. O filme apresenta a narrativa de três mulheres trans que relatam os seus cotidianos repletos de preconceito, opressão e violência.
Uma das histórias é interpretada pela secretária executiva da Propaes, Viviana Corrêa. Ela conta que participou a convite do diretor e roteirista Adryelison, que – desde 2018 é técnico em audiovisual do Cine Metrópolis.
“Em 2015, (após o convite do Adryelisson), participei do filme. Entendo que o filme foi muito importante para a luta de pessoas trans e travestis. Nele, eu interpreto uma pessoa que foi expulsa de casa pela família, que teve que trabalhar com prostituição e acabou sendo vitimada no próprio trabalho”, lembra Viviana.
Mulher trans e militante dos direitos humanos, a trabalhadora da Propaes aponta que o documentário segue atual mesmo após quase uma década.
“Ele é muito atual. Porque, o filme já tem quase dez anos. Neste momento, em 2024, ainda, o Brasil ocupa o primeiro lugar entre os países que mais matam pessoas trans no mundo. Isso é um fato muito alarmante, principalmente, quando ligamos ao fato de que o Brasil é o primeiro país que mais consome conteúdo adulto da população trans”, argumenta.
Com a palavra, o diretor/roteirista: Adryelisson Maduro:
“Eu, Mulher é um filme de 2015, eu era estudante ainda do curso de Cinema da Ufes. Só fui entrar para o corpo de servidores mesmo em 2018, então esse filme antecedeu à minha entrada como servidor da Ufes. É um filme feito por estudantes, tanto do curso de Cinema quanto do curso de Música. Eu dirigi, roteirizei o filme. É um filme que fala sobre as vivências, as dores e todos os problemas que permeiam a vida de mulheres trans, é um documentário, de aproximadamente 15 minutos. É um documentário um pouco diferente. Convido vocês a assistirem e depois passarem o feedback. Espero que vocês gostem”.
