A sociedade capixaba ainda não sabe, mas teve uma grande vitória nesta quinta-feira, 04 de abril de 2013. Vitória essa que é estendida aos trabalhadores da Ufes e a todos que lutam contra a privatização do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam) e pelo SUS 100% público!
É que a reunião do Conselho Universitário (Consuni), que iria sacramentar a adesão da Ufes/Hucam à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) foi suspensa por falta de quórum.
A categoria marcou presença na Reitoria, local da reunião do Consuni, no campus de Goiabeiras em Vitória, ainda pela manhã.
O reitor da universidade até apareceu, mas levou uma vai sonora dos trabalhadores. E depois não foi mais visto. Desapareceu dentro da própria Reitoria!
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Reunião é suspensa
A reunião do Consuni estava marcada para as 14 horas. Por conta da manifestação, os conselheiros do Consuni, dentre eles o diretor do Hucam, esperaram no lado de fora da Reitoria. E pouco depois das 15h30 a grande maioria deles tinha ido embora.
Diretor do Hucam e outros conselheiros seguem em direção do estacionamento
Os trabalhadores prometem novos protestos para não deixar a Ufes privatizar o seu maior patrimônio público na área da saúde o Hucam.
O Conselho Universitário não vai votar esse projeto da EBSERH que entrega o hospital para a iniciativa privada. O reitor tem que chamar uma assembleia estatuinte para comunidade universitária debater sobre a entrada dessa empresa no Hucam. O Conselho não pode votar isso sem esse debate, cobrou a coordenadora-geral da Fasubra e coordenadora do Sintufes, Janine Vieira Teixeira.
Coordenadora da Fasubra cobra assembleia estatuinte para debater adesão da Ufes à EBSERH
O coordenador do Sintufes Wellington Pereira reforçou: Enquanto não tiver o debate amplo, vamos lutar contra essa tentativa do Conselho de privatizar o Hospital Universitário”.
Plebiscito
O ato na Reitoria foi também momento de reforçar o plebiscito contra a EBSERH. A urna foi disponibilizada no térreo do prédio e quem passava por ali marcava na cédula: NÃO À EBSERH!
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