Uma importante articulação do Sintufes e das representações da categoria no Conselho Universitário foi essencial para reverter as regras que a Ufes vinha adotando e que só aumentariam a aflição dos técnicos diante da explosão de casos de covid-19 em decorrência da Ômicron.
Por conta dessa articulação, pelos próximos 15 dias, a carga horária presencial, conforme prevê a Resolução 31/2021, poderá ter seu planejamento de atividades reorganizado pelo trabalhador junto da chefia, especialmente nos setores que não estão atendendo disciplinas ofertadas no modelo híbrido no semestre que está em curso
É preciso lembrar que a Universidade e o Comitê Operativo de Emergência para o Coronavírus (Coe-Ufes) estavam irredutíveis. Insistiam em rediscutir a suspensão das atividades daqui a 15 dias. Em reuniões com o Sintufes, a gestão da Ufes reconhecia que o número de casos está alto. Mas justificava não tratar da suspensão imediata em razão do estágio avançado da vacinação e da não gravidade dos casos, bem como da redução do número de óbitos.
Porém, um óbito é uma vida perdida. E quem, mesmo vacinado tem de se expor diariamente à contaminação, vai acabar adoecendo. Se não for de covid, vai ser de gripe ou por conta de sua saúde mental, com o agravo da triste realidade a que todos nós estamos submetidos nos últimos anos em virtude da própria pandemia em meio a um governo genocida e irresponsável. Sem falar que a Universidade ainda não garantiu todas as condições de biossegurança para evitar a transmissão da doença.
Diante desse cenário, a articulação do sindicato, de técnicos representantes da categoria no Conselho fez a Ufes mudar de ideia e adotar uma nova portaria que vai vigorar por quinze dias, garantindo:
Hucam
-instalação de posto de testagem.
Demais reivindicações estão sendo analisadas.