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Sintufes se articula e faz Ufes reverter decisão sobre retorno presencial

Após luta do Sintufes articulada com as representações da categoria Conselho Universitário, Ufes vai suspender obrigatoriedade da carga horária no formato presencial na primeira durante a primeira quinzena de fevereiro

E trabalhadores (de setores presenciais) poderá reorganizar o plano de trabalho com suas chefias nesses quinze dias

Quem trabalha em setores que não são essenciais (para as atividades presenciais), vai poder trabalhar remotamente (durante os 15 dias)

Uma importante articulação do Sintufes e das representações da categoria no Conselho Universitário foi essencial para reverter as regras que a Ufes vinha adotando e que só aumentariam a aflição dos técnicos diante da explosão de casos de covid-19 em decorrência da Ômicron.

Por conta dessa articulação, pelos próximos 15 dias, a carga horária presencial, conforme prevê a Resolução 31/2021, poderá ter seu planejamento de atividades reorganizado pelo trabalhador junto da chefia, especialmente nos setores que não estão atendendo disciplinas ofertadas no modelo híbrido no semestre que está em curso

É preciso lembrar que a Universidade e o Comitê Operativo de Emergência para o Coronavírus (Coe-Ufes) estavam irredutíveis. Insistiam em rediscutir a suspensão das atividades daqui a 15 dias. Em reuniões com o Sintufes, a gestão da Ufes reconhecia que o número de casos está alto. Mas justificava não tratar da suspensão imediata em razão do estágio avançado da vacinação e da não gravidade dos casos, bem como da redução do número de óbitos.

Porém, um óbito é uma vida perdida. E quem, mesmo vacinado tem de se expor diariamente à contaminação, vai acabar adoecendo. Se não for de covid, vai ser de gripe ou por conta de sua saúde mental, com o agravo da triste realidade a que todos nós estamos submetidos nos últimos anos em virtude da própria pandemia em meio a um governo genocida e irresponsável. Sem falar que a Universidade ainda não garantiu todas as condições de biossegurança para evitar a transmissão da doença.

Diante desse cenário, a articulação do sindicato, de técnicos representantes da categoria no Conselho fez a Ufes mudar de ideia e adotar uma nova portaria que vai vigorar por quinze dias, garantindo:

-suspensão da obrigatoriedade da carga horária mínima presencial;
-possibilidade de trabalhadores (de setores presenciais) poderem reorganizar o plano de trabalho com suas chefias;
-suspensão do início das atividades na Criarte;
-suspensão das atividades coletivas;
-suspensão das atividades de extensão (programas especiais do CCS estão mantidos);
-trabalho remoto para trabalhadores de setores que não são essenciais (para as atividades presenciais);
-HUCAM: instalação do posto para testagem