Marcha pela Saúde em Defesa do SUS sai às ruas da capital capixaba contra o descaso do poder público com a saúde pública
Comprovando seu compromisso em defesa da saúde pública, trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos em Educação, convocadas/os pelo Sintufes, foram às ruas de Vitória, nesta quinta-feira, Dia Mundial da Saúde, 07 de abril. Foi a Marcha pela Saúde em Defesa do SUS.
A categoria saiu em luta contra a privatização do SUS, também representada pelas OS, Oscips e pela EB$ERH, e em favor da saúde pública, gratuita e de qualidade, junto a sindicatos da área e entidades que militam em favor da saúde pública.
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O Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública, do qual o Sintufes é membro, lembrou a luta antimanicomial e entoou palavras de ordem em forma de canção, criticando a omissão do poder público frente aos problemas ambientais causados pela lama da Samarco/Vale.
O protesto se concentrou, no início da manhã desta quinta-feira, 07, na Praça de Jucutuquara (próxima ao Ifes), percorrendo as avenidas, Vitória e Jerônimo Monteiro até chegar em frente ao Palácio Anchieta. Lá, pouco depois do meio-dia, o ato foi encerrado, sem que os manifestantes fossem recebidos por algum representante do governo do Estado.
O coordenador-geral do Sintufes, Welington Pereira, falou sobre a importância da atividade.
A iniciativa do Sindsaúde (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Espírito Santo, entidade que organizou a marcha) foi positiva, pois se faz necessário os trabalhadores da saúde e usuários estarem unidos em defesa da saúde pública. E é momento de estarmos nas ruas, pois o que nos unifica é a pauta em defesa da saúde pública que vem sendo entregue pelo município, pelo estado e pelo governo federal, avalia Pereira.
Para ele, o fechamento do Palácio Anchieta reafirma o descaso do governo estadual com os movimentos sociais.
É típico do governo que não recebe os movimentos sociais, colocar os seus cães de guarda para proteger o Palácio, talvez com receio da ocupação que teve no Dia Internacional da Mulher, ressalta o coordenador.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), movimento LGBT, entre outras entidades que militam em favor do SUS 100% público marcaram presença no ato.