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Assembleia aprova adesão à mobilização nacional contra o corte de verbas das universidades públicas

Assembleia aprova adesão à mobilização nacional contra o corte de verbas das universidades públicas

A assembleia do Sintufes aprovou a adesão da categoria à mobilização nacional do dia 6 de julho: Ocupa Campus #6J. A atividade visa fazer o enfrentamento do corte de verbas da educação pública, reivindicando a revogação do Teto do Gastos (EC 95/2016 – Pec do Fim do Mundo). A assembleia aconteceu na sede do Sintufes na manhã desta quinta-feira, 30 de junho de 2022.
Cortes e reforma.

A reivindicação da mobilização pela revogação do Teto do Gastos contempla também a luta pela derrubada da PEC 32/2020, proposta de emenda à constituição que prevê a reforma administrativa, que vai representar o fim dos serviços públicos, caso seja aprovada.

As pautas centrais do Ocupa 6J são:

-Os cortes orçamentários promovidos pelo Governo Federal e que colocam em risco o funcionamento da nossa instituição, além da assistência e permanência estudantil;
-O financiamento público de pesquisa e extensão, que tem sofrido cortes e está precarizado;
-Rechaço ao Reuni Digital, que visa expandir vagas via Ensino a Distância (EaD) e criar uma Universidade Federal Digital, afetando a natureza e a qualidade do ensino e sem compromisso com pesquisa nem extensão.

As atividades da mobilização na Ufes estão sendo construídas com a Adufes e o DCE e, em breve, serão divulgadas nas redes do sindicato.

Jornada de lutas. Importante destacar que a mobilização do dia 6 integra a Jornada de Lutas, convocada pelo Fonasefe, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, do qual a Fasubra faz parte. Confira a programação divulgada pela Fonasefe para a jornada, prevista para os dias, 4, 5, 6 e 7 de julho.

🚫✂️ Diante dos últimos ataques, como o corte no orçamento da Educação, é preciso resistir e só com muita unidade seremos vitoriosos. Em defesa dos serviços públicos.. participe!

PROGRAMAÇÃO:

04 de julho

13h em diante – Recepção dos(as) deputados(as) no aeroporto em Brasília e pressão na saída dos estados 🛬

05 de julho

7h – Recepção dos(as) deputados (as) no aeroporto em Brasília.🛬
14h – Mobilização em frente ao Anexo II da Câmara 📣

06 de julho

Manhã – Reunião com os parlamentares sobre os orçamentos
14h – Vigília em frente ao Anexo II da Câmara e visita aos gabinetes dos parlamentares. 🗣️

07 de julho

10h – Manifestação em frente ao Senado pela imediata abertura da CPI da Educação. 📣


Conjuntura.
Na análise de conjuntura foi lembrado que, em razão das eleições, o governo não pode conceder reajuste salarial para o funcionalismo público a partir do dia 4 de julho. Foi pontuado também o enfraquecimento político do governo Bolsonaro, além de ter sido ratificada a necessidade de tirar o presidente do Planalto no processo eleitoral de outubro.

Além disso, foi apontada a extrema necessidade de se lutar contra o corte de verbas, pois a asfixia financeira está trazendo sérias complicações para a universidade: seja para pagar as próprias contas, seja para promover as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

1 minuto de silêncio. Durante a assembleia foi respeitado 1 minuto de silêncio em lembrança de Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips, assassinados na Amazônia. Pereira era indigenista e servidor de carreira da Funai, a Fundação Nacional do Índio, Phillips, jornalista britânico radicado no Brasil, colaborador do jornal The Guardian. Eles foram assassinados no dia 5 de junho e seus corpos incinerados e esquartejados.

Pereira orientava moradores do Vale do Javari a denunciar irregularidades cometidas em reserva indígena e o jornalista estrangeiro acompanhava o trabalho para registrar em livro que pretendia escrever.

Informes
-Em razão do período eleitoral, a partir do dia 4 de junho, não poderá ser realizada a remoção por ofício, feita pelo chefe independentemente da vontade do trabalhador;

-Recolhimento de proposições para o plano de desenvolvimento de pessoas para 2023. O questionário do DDP (Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas) deve ser respondido até o dia 15 de julho; (para mais informações, clique aqui).

Sede do Sintufes pichada e materiais de comunicação do sindicato rasgados
Ainda na seção de informes, a mesa que conduziu a assembleia informou sobre a pichação na sede do Sintufes, em Goiabeiras.

O Sintufes divulgou uma nota sobre a pichação, que foi observada na quarta, 29 de junho de 2022, na parede lateral da sede, com os seguintes dizeres: “Guerra popular até o comunismo” e “eleição é farsa”.

Apesar da ação ser indevida, o entendimento do sindicato é de que se trata de manifestação política.

Já em relação a faixas rasgadas e cartazes arrancados de locais em que foram afixados, o Sintufes acionou a Reitoria para que ela se manifeste sobre o ocorrido e colabore com a apuração para saber a autoria do ato de vandalismo, a fim de colaborar com a identificação dos vândalos.

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