Grupo prepara dossiê para denunciar a maior catástrofe ambiental do País, cujos responsáveis seguem impunes
O Sintufes apoiou a realização da Caravana Territorial da Bacia do Rio Doce, realizada entre os dias 11 e 16 de abril.
Os organizadores preparam um dossiê para ser encaminhado a fóruns internacionais, denunciando a violação aos direitos humanos provocada pelo crime-tragédia, causado pela Samarco/Vale/BHP.
Diversos registros foram feitos e algumas publicações já se encontram na página do facebook: Caravana Territorial da Bacia do Rio Doce. Confira neste link.
O trabalhador técnico-administrativo em Educação na Ufes, Marcelo Henrique Borges participou da atividade, que contou com apoio do Sintufes.
O trajetoDe acordo com a organização da Caravana Territorial da Bacia do Rio Doce, cerca de 150 pessoas percorreram as margens, as histórias e as resistências ao maior crime da mineração brasileira: rompimento da barragem de rejeito de mineração da Samarco (BhP/Vale), em Mariana (MG), em novembro de 2015.
A caravana conferiu as injustiças e os impactos causados pela tragédia. No dia 16, os quatro rotas que participaram da Caravana, vindas do alto, médio e baixo Rio Doce se reuniram em Governador Valadares, Minas Gerais, onde foi realizado um ato público denunciando a impunidade diante do crime que completa seis meses no dia 05 de maio.
A caravana é organizada por mais de 40 organizações da sociedade civil, dentre elas a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), a Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM); além de universidades: Universidade Federal do Juiz de Fora Campus Governador Valadares (UFJF/GV), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV).
