Para o Sintufes, a luta pela valorização dos técnicos é uma luta pela valorização da educação pública e da universidade pública. Por isso, a greve dos trabalhadores técnico-administrativos na Ufes, iniciada em 13 de março de 2024, é também uma luta em favor da universidade e da educação pública!
Nesse sentido, é importante lembrar as frentes de reivindicações. A principal, definida pela plenária da Fasubra em 9 de março, traz a reestruturação do PCCTAE (carreira) com orçamento necessário – incluindo a recomposição salarial.
Na questão salarial, a Fasubra (Federação do Sintufes) é representada pelo Fonasefe (Fórum do qual a Fasubra é integrante) na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) com o governo federal.
Na MNNP, a reivindicação para a base da Fasubra/Sintufes é de um reajuste de 34,32%, divididos em três de 10,34% nos anos de 2024, 2025 e 2026. Nesta frente, o Fonasefe também reivindica que o governo se comprometa a assinar um acordo para recompor as perdas de 2010 a 2016 que ultrapassam os 50%.
Já na Mesa Especifica e Temporária, a Fasubra está com o Sinasefe fazendo a luta em torno da reestruturação do PCCTAE (a carreira é a mesa das duas entidades).
Abaixo, confira os detalhes da pauta de reivindicações tirada na plenária da Fasubra.
EIXO ESPECÍFICO
• Reestruturação do PCCTAE com orçamento necessário – incluindo a recomposição salarial.
EIXO GERAL
• Recomposição orçamentária das instituições no mínimo ao patamar de 2015;
• Revogação da IN /2023 que impede direito de greve;
• 30 horas para todos;
• Não ao ponto Eletrônico;
• Reposicionamento dos aposentados;
• Reposição do quadro, concurso já para todos os cargos – chega de terceirização;
• Deposição dos Reitores Interventores.
• Fim da lista Tríplice – Paridade nas eleições para a Reitoria.
• Normatização do artigo 76 da Lei 8.112/90 – horas fixas.
• Normatização do Plantão 12/60 nos HU;
• Contra a Reforma Administrativa;
• Revogação da Lei da EBSERH.
• Fim das normativas que dificultam o direito à insalubridade