Confira o texto assinado pelo Comando de Greve!
O Comando Local de Greve do Sintufes vêm a público manifestar veemente repúdio à conduta oportunista do superintendente da Superintendência de Comunicação e Cultura da Ufes, que usa a página da instituição na Internet para tentar desqualificar a greve da categoria por meio de inverdades divulgadas na matéria com o título: Grevistas bloqueiam acesso de crianças ao Teatro Universitário (publicada em 14 de agosto de 2015, às 13h55).
A matéria termina COM UMA GRANDE MENTIRA, em seu penúltimo parágrafo: O superintendente lamenta o transtorno e diz que havia sido negociado com o comando de greve que o acesso das crianças ao Teatro seria garantido nesta sexta-feira, o que acabou não sendo cumprido.
ISSO NUNCA ACONTECEU! ELE NÃO HAVIA E NÃO NEGOCIOU COM O COMANDO DE GREVE. Além disso, o superintende ENTROU EM CONTATO POR TELEFONE, nesta sexta-feira, 14, COM UM REPRESENTANTE DO COMANDO, DE FORMA INTIMIDATÓRIA, EXIGINDO QUE OS ÔNIBUS PUDESSEM CHEGAR EM FRENTE AO TEATRO, AMEAÇANDO A NÃO AVANÇAR COM AS REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA NA COMISSÃO DA REITORIA QUE DISCUTE A PAUTA INTERNA DA GREVE JUNTO AO COMANDO.
O que já causa estranheza. Afinal, se ele tem o poder de atravancar os trabalhos da comissão, ele deveria ter mais autonomia dentro da própria comissão e tomar decisões diante das reivindicações. Mas isso não acontece.
E as inverdades não param. O título da matéria é imoral, pois NUNCA HOUVE bloqueio para impedir acesso de crianças a lugar algum. Mas sim para realização de uma atividade do movimento paredista, as Olimpíadas da Greve, realizadas nestas quinta e sexta-feira, 13 e 14. Vale lembrar que a Greve já promoveu uma Colônia de Férias na Reitoria, fazendo a diversão de diversas crianças durante um dia de paralisação do setor.E não é verdade quando o texto afirma que as crianças, de 4 a 8 anos de idade, seriam contempladas gratuitamente com o projeto destinado a elas, realizado no Teatro Universitário. Pois o verbo na condicional (seriam) dá a entender que elas não foram contempladas, quando na verdade elas foram, pois entraram no Teatro e conferiram as atividades.E tem mais. É também inverdade quando o texto diz que as crianças tiveram que caminhar mais de 500 metros. A distância não chega à metade disso. Não chega a 150 metros. Outra inverdade é dizer que elas seriam conduzidas com segurança nos ônibus, como se não houvesse segurança na forma que elas foram conduzidas, uma vez que não havia carros nos estacionamentos pelos quais elas passaram. Aliás, as crianças que foram ao Teatro puderam aproveitar o estacionamento do Centro de Artes como nunca antes na história da Ufes, uma vez que não havia carros no local.Além disso, é importante lembrar que o superintendente NUNCA expôs tamanha preocupação com a segurança das crianças da Criarte e da Escola de Primeiro Grau, que constantemente saem da creche e da escolinha para visitar espaços da Ufes, andando em meio a carros, inclusive.Comando de Greve do SintufesVitória, 14 de agosto de 2015