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Luta em favor da educação e da saúde: greve da categoria chega ao Hucam

Tenda da greve será instalada nesta terça-feira, 02. Apenas programas essenciais serão atendidos durante o movimento paredista que é por tempo indeterminado e já atinge 47 universidades

A greve e a luta da categoria em favor da educação e da saúde públicas chegaram ao Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam Hospital das Clínicas), nesta segunda-feira, 1º de junho de 2015.

Comando vai aos setores do hospital

O Comando Local de Greve do Hucam foi instalado. E após a instalação, integrantes do Comando concederam entrevistas às equipes de TV da imprensa que compareceram ao hospital na manhã desta segunda.

Depois, o Comando percorreu os setores do Hospital, convocando a categoria a comparecer na tenda da greve, que será instalada nesta terça-feira, 02. Com a adesão dos técnico-administrativos do Hucam, todos os campi da Ufes estão em greve nacional das universidades brasileiras, que é por tempo indeterminado.

Integrante do Comando de Greve dá entrevista à imprensa

Bater o ponto eletrônico e assinar o livro de ponto da greve. A orientação do Sintufes é de que a categoria bata o ponto eletrônico no seu local de trabalho e depois, na tenda da greve, assine o livro de ponto do movimento paredista.

País sem rumo. Engana-se quem vê a greve como uma atitude que visa prejudicar a população. Isso porque, o movimento paredista está mostrando a falta de governabilidade da presidente Dilma e a falta de rumo em que o País se encontra.

Um corte de mais de R$ 20 bilhões para a saúde e a educação vai deixar ainda pior a situação dos hospitais universitários e das universidades brasileiras, que estão sem dinheiro. A universidade não tem dinheiro para nada, e o hospital passa sufoco para comprar medicação. Essa greve não é contra população, pois cobramos melhores serviços públicos e a falta de condução política do país só prejudica os trabalhadores e os serviços prestados nas áreas da saúde e da educação, argumenta a coordenadora do Sintufes, Janine Teixeira.

Hucam sem rumo com EB$ERH. A revogação da lei da Empresa Brasileira de $erviços Hospitalares (EB$ERH) está na pauta da greve nacional dos trabalhadores. E, nesta segunda-feira, 1º de junho, uma cena chamou atenção no hospital. O Same, setor de agendamento de consultas do Hucam, estava completamente lotado (foto que abre esta matéria)! E nem era por conta da greve da categoria. Essa conta vai para própria Empresa, que passou a administrar o Hucam, tendo como propostas melhoria na gestão do hospital.

Same lotado. Isso não é greve, é EB$ERH mesmo!

Pauta. A greve dos técnico-administrativos já atinge 47 universidades em todo o Brasil! Professores também estão entrando em greve, cerca de 20 universidades já registram paralisação de docentes. Confira a pauta da greve aqui. 

Reunião com reitor. Representantes do Comando de Greve do Hucam  se reuniram com o reitor da Ufes no início da tarde desta segunda-feira, 1º. O Comando foi protocolar a pauta da greve e cobrar que o reitor intervenha junto ao MEC para que sejam resolvidas as reivindicações da categoria.

Pauta da greve é protocolada na Reitoria

O Comando também cobrou do reitor que os técnico-administrativos tenham ponto facultativo na sexta-feira, 05, já que é feriado nacional de Corpus Christi, na sexta-feira, 04. Isso porque, em datas assim, sempre foi ponto facultativo para os trabalhadores do RJU. Mas, em feriados no mês de abril, a EB$ERH quis impor aos técnico-administrativos o mesmo calendário usado para os empregados da Empresa. Na reunião, cobraram que o acordo de greve de 2013 seja respeitado pela superintendência da EB$ERH.

O que NÃO funciona no Hucam?

Consultas médicas de rotina terão o não vão funcionar. Por isso, quem precisa de alguma consulta ambulatorial (pediatria, oftalmologia) DEVE PROCURAR a unidade de saúde em seu município durante o movimento paredista, uma vez que esses serviços não serão prestados pelos trabalhadores em greve.

O que será integralmente mantido?

Os programas essenciais, como o tratamento de doenças infecto-parasitárias, hepatite, câncer, hanseníase e gravidez de alto risco SERÃO INTEGRALEMENTE MANTIDOS pelso trabalhadores técnico-administrativos em Educação que atuam nesses atendimentos. Pacientes que precisam tomar medicação no hospital também serão atendidos.

Divulgação. O Sintufes divulgou, na TV Gazeta, a que tem maior alcance no Estado, um informe publicitário, durante o fim de semana (dias 29, 30 e 31 de maio, sexta-feira, sábado e domingo, respectivamente) sobre a greve no Hospital. O vídeo informava que apenas os programas essenciais serão mantidos pelos trabalhadores técnico-administrativos em Educação.

Vale ressaltar que a greve em Goiabeiras, Maruípe(CCS), Ceunes (São Mateus) e CCA (Alegre) teve início no dia 28 de maio, que foi a data definida pela categoria no XXII Confasubra. No Hucam, o movimento paredista começou no dia 1º de junho para o Sintufes ter tempo para informar a população capixaba. Essa decisão foi tomada pela assembleia da categoria, realizada no dia 26 de maio, que confirmou a deflagração da greve para o dia 28, atendendo a orientação da plenária da Fasubra, realizada nos dias 23 e 24 do mesmo mês, em Brasília.

Imprensa destaca greve

Greve na mídia! Mais entrevista à imprensa

A imprensa capixaba marcou presença na manhã desta segunda-feira, 1º de junho, para cobrir o início da greve no Hucam. Diretoras do Sintufes falaram com repórteres sobre os rumos do movimento e as reivindicações da categoria.