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GREVE: trabalhadores da Ufes fecham portões do Ceunes

GREVE: trabalhadores da Ufes fecham portões do Ceunes

Carros não têm acesso ao campus
A manhã desta quinta-feira, 4, é de intensa manifestação no campus de São Mateus (Ceunes) no Norte do Estado. Os trabalhadores fecharam os portões do campus para protestar contra as enganações e a enrolação do Governo Federal que insiste em ignorar as reivindicações da categoria.

Carros não estão entrando no Ceunes. Mas os trabalhadores não impedem pedestres de entrarem no campus. O Comando Local de Greve (CLG) conduz o ato.

Na luta! CLG reunido no Ceunes

Reivindicações
A categoria reivindica que o Governo Federal apresente os recursos orçamentários para serem alocados no piso da tabela salarial para 2011 ou 2012. Hoje o piso é de R$ 1.034,59 a reivindicação é que passe para 3 salários mínimos R$ 1.635,00.

Os trabalhadores querem também reajuste no Step (avaliação a cada 18 meses. Se a avaliação é positiva, o servidor avança um padrão na carreira e recebe hoje 3,6%. Reivindicação é que passe para 5%).

Eles lutam ainda contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) 1749/2011. Se aprovado, o PL 1749 criará a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), uma nova estatal com patrimônio próprio, vinculado ao orçamento da União, mas sujeita a regimes de trabalho dos hospitais da iniciativa privada.

Um desses regimes é a contratação de funcionários com contratos temporários ou via CLT. Isso seria uma perigosa alternativa aos concursos públicos na contratação de trabalhadores para hospitais universitários. Eles não teriam estabilidade e ficariam expostos a pressões políticas. Além disso, a empresa vai desvincular os hospitais de ensino das universidades.

Outro grave problema é que, com a criação da empresa, os hospitais universitários poderão vender serviços para planos de saúde privados. Segundo o Sintufes, isso pode gerar desigualdade entre os usuários no atendimento. As camadas mais pobres da população, que mais necessitam dos serviços de assistência de saúde pública, terão que disputar serviços com usuários que pagarão por eles.

A categoria luta também contra o congelamento de salários por 10 anos proposto pelo governo no PL 549 e por melhores condições de trabalho.

Confira mais imagens deste ato.

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