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Greve geral reafirma a indignação e a força da classe trabalhadora contra as propostas reformistas de Temer

Categoria participa da grande luta realizada em Vitória, em 28 de abril

O Brasil parou, o Espírito Santo, a Grande Vitória, a capital e a Ufes pararam no dia 28 de abril: dia em que a classe trabalhadora parou o Brasil em luta contra as reformas da Previdência e trabalhista do governo ilegítimo.

Aqui em Vitória, convocadas/os pelo Sintufes, as trabalhadoras e os trabalhadores da Ufes se unificaram à base da Adufes (docentes da Ufes), do Sinasefe (Ifes) e do Sindsmuvi (Saúde do Município de Vitória) e ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) da Região Serrana do ES e iniciaram as atividades logo no início da manhã. A ação foi vitoriosa, uma vez que a Ufes (Goiabeiras) não funcionou, assim como ocorreu com as demais universidades públicas brasileiras.

Já no início da tarde, quem estava na Ufes se uniu a trabalhadoras/es de outras categorias, como da construção civil, e também a classe trabalhadora do campo, puxadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que vieram da Serra e caminharam até a Findes, fazendo ecoar o Fora Temer, o Fora Hartung, cujas políticas neoliberais e nefastas visam a destruição dos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais.

Em frente à Findes, críticas à sonegação fiscal das grandes empresas, amparadas pela renúncia fiscais dos governos, e à retirada de direitos por parte do Planalto ou do Palácio Anchieta deram o tom da forte luta promovida pela classe trabalhadora no dia 28 de abril.

“Foi grandioso o nosso ato, mostramos a nossa força, paramos a produção e levamos milhares às ruas. Não adianta o governo ignorar e a mídia tentar desmerecer nossa luta. Mostramos que estamos a postos e dispostos a seguir firmes no enfrentamento da retirada de direitos trabalhistas e sociais”, afirma o coordenador-geral do Sintufes, Wellington Pereira.