Categoria mostra insatisfação diante da desorganização da gestão da Ufes em tratar da questão
No ato de ocupação da Reitoria, desta quinta-feira, 15, a categoria mostrou sua insatisfação com a forma desorganizada da gestão da Ufes diante da flexibilização da jornada de trabalho. O Sintufes protocolou na Reitoria uma solicitação de suspensão do ad referendum do “rei” e expôs problemas em uma portaria da EBSERH. O documento foi protocolado junto a chefe de gabinete, Maria Auxiliadora Corassa, uma vez que o reitor não se encontrava em seu local de trabalho.
Na assembleia desta sexta-feira, 16, a categoria vai discutir sobre a flexibilização da jornada e tomar encaminhamentos a fim de evitar prejuízos à ela própria e à população/comunidade universitária que dependem do atendimento dos técnico-administrativos em Educação. Isso porque a gestão da Ufes não está dando a mínima para esses possíveis prejuízos, já que vem tratando a questão de forma atravessada e atrapalhada.
Desorganização da gestão da Ufes
A mudança da flexibilização da jornada, de 30 para 40 horas, no Hospital começaria nesta quinta-feira, 15, pois essa havia sido a decisão monocrática do reitor.
O superintendente da EBSERH encaminhou ao ‘rei’ uma solicitação de prorrogação do prazo da mudança de 30 para 40 horas no Hospital para o dia 28 de fevereiro. Portanto, a alteração só vai começar a partir de 1º de março.
Contudo, uma portaria da Empresa Brasileira, editada para apontar os setores do Hucam que podem funcionar com a jornada flexibilizada, apresenta diversos pontos controversos e truncados. A avaliação da categoria é que a portaria precisa ser refeita. A portaria diminui, por exemplo, a carga horária de setores que funcionariam até as 19h para as 17h. A Empresa quer prejudicar o atendimento ao público?
Além disso, a portaria parece que é sem efeito. Isso porque, durante o ato desta quinta, 15, o pró-reitor Cleisson Faé, da Progep, informou que os setores devem encaminhar a solicitação de atuar em jornada flexibilizada. Ou seja, para quê portaria se a decisão vai ser de chefias que nem RJU são? Segundo o pró-reitor, as demandas das chefias serão avaliadas pela comissão, criada pelo reitor, para apurar quais setores têm direito ou não às 30 horas.
Nos demais campi, a jornada de 40 horas vai começar a valer a partir da segunda-feira, 19, nos setores que não encaminharam os processos de flexibilização da jornada ao Conselho Universitário.
No entanto, segundo a Progep, a flexibilização da jornada vai ser contemplada não mais por setor. Mas sim pela atividade do servidor. E pairam no ar as incertezas de como os setores vão funcionar com essas mudanças feitas de forma atravessada e desorganizada por parte do ‘rei’, que tem atuado para enfiar as 40 horas goela abaixo da categoria.