“Falam que é droga e putaria, mas é ciência e tecnologia”; “A nossa luta unificou é estudante junto de trabalhador”. “Não é mole não, tem dinheiro pra milícia, mas não tem pra educação”. Essas foram algumas das palavras de ordem do gigantesco ato que encerrou as atividades do Dia Nacional da Greve da Educação, no último dia 15, em Vitória.
O Dia Nacional da Greve da Educação aconteceu em todo o país, contra os ataques à educação do governo Bolsonaro. No Espírito Santo, aconteceram ações em várias cidades, mas as maiores concentrações aconteceram na Ufes e no Ifes da capital.
De uma das concentrações, na Ufes, milhares de estudantes, técnicos e professores saíram em passeata, do campus de Goiabeiras, percorrendo toda Reta da Penha, passando pela Eurico de Aguiar, na Praia do Canto, onde encontraram estudantes e trabalhadores que vinham do Ifes, em Jucutuquara, pela Avenida Vitória.
Juntos e aos milhares, eles percorreram a Nossa Senhora dos Navegantes, alcançando a Américo Buaiz nas proximidades da Praça dos Desejos e caminharam até a Assembleia Legislativa, onde o ato foi encerrado.
A atividade foi organizada pelo Sintufes, Adufes, DCE, Sinasefe-Ifes e outros sindicatos, centrais sindicais e movimentos estudantis.
Balbúrdia é retirar direito do povo. É tirar dinheiro da educação.
No dia 14 de junho está previsto mais um dia de luta.