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Descaso do governo às reivindicações da Categoria permanece no primeiro semestre

Descaso do governo às reivindicações da Categoria permanece no primeiro semestre

Foram encaminhados ofícios solicitando resposta do governo referente ao descumprimento do Acordo de 2015 e abertura de negociação

A FASUBRA Sindical protocolou a pauta de reivindicações da Campanha Salarial de 2017, no dia 22 de fevereiro, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Foram encaminhados ofícios solicitando resposta do governo referente ao descumprimento do Acordo de 2015 e abertura de negociação.

O governo ilegítimo de Michel Temer se calou sobre a pauta de reivindicações e a abertura de negociação. As propostas de Reformas da Previdência (PEC 287/16) e Trabalhista (PLC 38/17), a aprovação de Terceirização irrestrita e sanção da Emenda Constitucional nº 95 de 2016 (antes PEC 55/16), que limita investimentos em políticas públicas, completam o desrespeito aos servidores públicos. A ausência de mesa de negociação efetiva e de respostas à nossa pauta, vem se mostrando mais um elemento de uma trajetória antipopular maior, segundo a Federação.

Governo se cala sobre a abertura de negociação com os trabalhadores técnico-administrativos em educação e propõe medidas de austeridade no serviço público.

Derrota política

De acordo com a FASUBRA, para estabelecer uma mesa de negociação com o governo, junto ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), só será possível com a derrota política deste governo ilegítimo. Por isso a necessidade de preparar uma nova Greve Geral neste mês, para unificar a luta e evitar retaliações à Categoria.

Necessidade de negociação

No dia 16 de janeiro, a Federação encaminhou ofício a um governo que desconhece a organização sindical e a necessidade de um sistema democrático de negociação coletiva. A FASUBRA deixou clara a atitude de descaso do governo em abrir diálogo, destacando aos trabalhadores técnico-administrativos em educação, que a possibilidade de abertura real de discussão, está vinculada à capacidade de mobilização, luta e enfrentamento da Categoria.

Pauta protocolada

Em 22 de fevereiro, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) protocolou a pauta da Campanha Salarial de 2017, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

O documento apresentou observações das entidades referente ao descumprimento de cláusulas dos acordos assinados em 2015 pelo MPOG, principalmente sobre a abertura de mesas de negociação com a efetiva participação da Administração Pública Federal e das entidades representativas dos Trabalhadores do setor público federal.

Atualização do índice

A Plenária Nacional Estatutária da FASUBRA Sindical, aprovou a Campanha Salarial específica que prevê inflação do período de 2015 a 2017, mais 2% de aumento real no piso da carreira, no dia 18 de março.

Audiência com o MEC

Em 23 de março, o Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) em audiência com o ministro da Educação, Mendonça Filho, para tratar de assuntos da entidade, protocolou ofício da FASUBRA Sindical que solicita abertura de negociações.

No documento a FASUBRA Sindical solicita ao ministro Mendonça Filho, reunião para abertura das negociações da campanha salarial e reivindica o cumprimento das cláusulas do acordo de 2015. Vamos agendar a reunião o mais rápido possível, afirmou o ministro.

Discussão permanente

No dia 12 de abril a FASUBRA Sindical e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), em reunião com coordenador-geral de Gestão de Pessoas (CGGP/MEC) Laércio R. Lemos de Souza, reivindicaram o retorno da da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) e discussão permanente do Plano de Cargos e Carreira dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).

Mobilização dos SPFs

Na última reunião do Fonasefe, dia 31 de maio, as entidades que compõem o fórum discutiram a preparação de um calendário de mobilização dos servidores federais. Desde fevereiro, a pauta da campanha salarial dos servidores públicos federais (SPFs) foi protocolada no Ministério do Planejamento, sem retorno do governo. Segundo o fórum, devem participar representantes de todas as categorias do funcionalismo federal.

Campanha Salarial

Pauta da campanha salarial específica atualizada e aprovada na última Plenária Nacional Estatutária da FASUBRA:

  • Inflação do período de 2015 a 2017, mais 2% de aumento real no piso da carreira.
  • Reajuste dos benefícios com o mesmo índice, com diferencial para o Plano de Saúde no qual queremos um reajuste que acompanhe os reajustes da Agência Nacional de Saúde (ANS).
  • Não ao corte de recursos no orçamento destinados à educação e recomposição das perdas do último período.
  • Nenhuma interferência do governo e órgãos de controle em ações judiciais ganhas pelos trabalhadores.
  • Nomeação imediata dos reitores eleitos pela comunidade universitária.
  • Contra a Lei da Mordaça e a Reforma do Ensino médio.
  • Por concurso público, e manutenção das vagas (RJU) dos hospitais universitários (HU) nos próprios HUs.

A FASUBRA protocolou no dia 18 de abril a pauta específica da Categoria, e encaminhou no dia 01 de junho ofício cobrando respostas referentes à Campanha Salarial. Até o momento o governo nãos e manifestou.

Dessa forma, na defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras das instituições federais de ensino, a Federação tem construído junto às centrais sindicais e o Fonasefe uma agenda de lutas, que force o governo a negociar.

De acordo com a Federação, as conquistas de nossa classe sempre foram produto de nossa mobilização e disposição de luta, e neste caminho temos construído paralisações e manifestações, como por exemplo a marcha à Brasília e a Greve Geral em 28 de abril.

A FASUBRA reitera que neste momento é necessário permanecer na luta, realizando debates nas assembleias dos sindicatos de base e na próxima Plenária Nacional – a data será definida partir da agenda das centrais, que se reunirão no próximo dia 05 de junho – as próximas estratégias de mobilização, e a construção da nova Greve Geral em junho.

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

Fonte: Fasubra

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