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Começa o Encontro Regional Fasubra Sudeste II com delegações do ES, RJ e SP

Começa o Encontro Regional Fasubra Sudeste II com delegações do ES, RJ e SP

Começou na manhã desta quarta-feira, 19 de junho, o Encontro Regional Fasubra Sudeste II, realizado no campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória. A mesa de abertura destacou a importância dos eventos para a luta da categoria.

Além disso, os participantes destacaram a acolhida do Sintufes, entidade anfitriã do encontro promovido pela Fasubra, as belezas do campus da Ufes e da capital capixaba. As manifestações em todo o País também foram destaque durante a abertura dos trabalhos.

A coordenadora-geral do Sintufes, Ana Hoffman, iniciou o encontro destacando o fortalecimento da categoria.  

Abrimos o nosso encontro, reforçando a necessidade de que esses encontros regionais sejam fortalecidos em todas as regiões para as quais ele está previsto. Os temas abordados estão na ordem do dia de todas as universidades, e devem ser debatidos com franqueza e democracia, pontuou a coordenadora.

Ela também citou que é um prazer para o Sintufes realizar o encontro, citando a necessidade da discussão que está na pauta do evento.

A Fasubra, bem como o Sintufes, decidiu não compactuar com quebra da autonomia universitária, decidiu defender os 10% do PIB para educação pública, promover a construção da unidade dos trabalhadores no serviço público e do serviço público de qualidade. São essas questões que estão em debate. E vamos aprofundar essas discussões na luta contra o ataque aos trabalhadores, aos aposentados e para que se mantenha a história de lutas e vitórias é necessário manter o perfil de combatividade da federação, onde a base é protagonista, destacou.

Fasubra
Os representantes da Fasubra fizeram suas falas iniciais destacando a acolhida no local pelo organização do Sintufes, bem como citando as manifestações que vem acontecendo em todo o Brasil.

É um prazer pra nós do Sintufes e da direção da Fasubra receber vocês aqui. Faremos o possível por um bom encontro. E esse espaço é privilegiado para o nosso debate e fortalecimento da nossa categoria, frisou a coordenadora-geral da Fasubra e coordenadora do Sintufes, Janine Vieira Teixeira.

Integrante da coordenação-geral da Federação, Paulo Henrique Rodrigues dos Santos agradeceu o esforço do Sintufes para realizar o encontro, destacando a importância do encontro.

É muito importante a presença de cada companheiro e de cada companheira nesses encontros. Cada um de vocês começa a construir nesse encontro as propostas que serão nossas bandeiras de nossa luta, revelou o coordenador.

O também coordenador-geral da Fasubra Gibran Jordão* foi representado pelo ex-diretor da Federação Antônio Donizetti da Silva, o Doni. Ele destacou sua impressão da Ufes, em sua primeira visita ao Estado, desejando um bom trabalho e lembrando do atual momento no Brasil.  

Estou conhecendo Vitória pela primeira vez. E vendo particularmente a universidade, acredito que se a situação econômica tivesse relação com a beleza estaríamos numa das melhores do País. Estou feliz por conhecer um campus tão bonito quanto esse. E uma recepção calorosa dos companheiros da Ufes. Desejo a todos um bom trabalho e que possamos levar nossas propostas para uma luta, que está nesse momento está representada nas ruas de todo o País, abordou Doni.

A coordenadora de Educação da Fasubra, Rosângela Gomes Soares da Costa, citou a importância do debate sobre a educação dentro da Federação.

É um prazer para a Fasubra realizar esse encontro. O primeiro foi na Paraíba que começou a demarcar, reorganizar o debate sobre temas que já fazemos o debate. E esse encontro também podia se debruçar sobre esse processo (debate sobre educação) que é tão importante quanto o debate da organização da nossa federação e da nossa carreira, analisou.

O coordenador de Aposentados e Assuntos de Aposentadoria da Fasubra, Paulo Cezar Vaz Santos, elogiou o acolhimento do Sintufes e abordou a importância da categoria enquanto formadora de opinião.

Nós estamos passando por um momento muito delicado. Caiu aqui um momento conjuntural bastante importante na cultura brasileira. E nós da educação somos formadores de opinião e transformadores de seres. A finalidade de todos esses encontros é criar opiniões formar ideias, transformar o ser, pois temos uma sociedade bastante faminta para que a gente dê um basta no que acontece de forma negativa em nosso País, analisou.

Finalizando as falas iniciais, o coordenador de Administração e Finanças da Fasubra, Rolando Malvásio também agradeceu a acolhida, indicando que o momento de protestos deve estar na pauta do encontro.

Além de debater assuntos pertinentes da nossa categoria, não podemos deixar de debater esse momento ímpar que está acontecendo em todo o país, indignado com a situação dos nossos governantes que só subtraem do povo brasileiro, afirmou.

Na sequência, o coordenador-geral do Sintufes, José Magesk, instalou a mesa sobre conjuntura.

Manifestações em xeque

Mesa faz análise de conjuntura
As correntes políticas da Fasubra, presentes no Encontro, expuseram seus posicionamentos acerca da análise de conjuntura.

Além das posições políticas e da necessidade da Fasubra de promover a luta da categoria, os palestrantes falaram sobre as  manifestações populares que têm sido registradas no País. E muitos pontuaram dúvidas acerca desses protestos.

O povo quer o fim da corrupção, quer saúde, transporte e moradia. E, tomada as proporções, a Primavera Árabe começa exatamente pelas mesmas condições que o povo brasileiro está passando hoje com um conteúdo mais forte que são as ditaduras sangrentas do Oriente Médio. Mas salvadas as proporções, o povo não vai aceitar a ditadura branca no País.
Representante do coletivo Base e ex-diretor da Federação Antônio Donizetti da Silva, o Doni, que representou o coordenador-geral da Fasubra Gibran Jordão*,  no encontro.

Há muito tempo percebemos que algo de errado está acontecendo. A conjuntura nos leva a fazer uma reflexão muito séria. Qual é a formação política do nosso país? Qual é a concepção de estado do nosso país? As mudanças são feitas garantidas e têm sucesso em fração de segundos, minutos, horas, em dezenas de anos?.
Coordenador da Fasubra Paulo Vaz Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB.

As ferramentas que usamos são diferentes. A negação das bandeiras partidárias é um problema. Mas o que está por trás disso? Partido de esquerda ser vaiado? Será que estamos interligados? Será que nossa linguagem está chegando à população?
Coordenador da Fasubra Luis Antônio de Araújo Silva Coletivo Vamos à Luta.

“A análise da conjuntura se já era complexa, ficou mais complexa. É preciso ter muita cautela para tentar entender o que está acontecendo. Temos que problematizar para obter a compreensão correta do que está acontecendo. O movimento parte do voluntarismo, sem um norte estratégico. Ou seja, pode ir para qualquer lugar. 
Celso de Carvalho, representante do CSD.   

“A gente precisa elaborar melhor, pois não tem nada melhor para as oligarquias do que fazer frente aos partidos políticos, ampliar o processo de despolitização, dizer que não é ideológico. Porque isso é ideológico”.
Coordenador-geral da Fasubra Paulo Henrique dos Santos Coletivo Tribo
À tarde, foram discutidas a Funpresp e a Ebserh.

*Por conflito de agenda, o coordenador-geral da Fasubra Gibran Jordão não pôde comparecer ao Encontro Regional Fasubra Sudeste II.

Confira a galeria de fotos da parte da manhã.

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