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Categoria vai cumprir determinação da Justiça, mas greve segue forte

Categoria vai cumprir determinação da Justiça, mas greve segue forte

Em assembleia geral dos trabalhadores da Ufes, realizada na sede do Sintufes, em Goiabeiras, Vitória, nesta terça-feira, 6 de setembro, a categoria aprovou os encaminhamentos apresentados. Com isso, a greve continua forte. E a partir da próxima semana (12 a 16), uma comissão vai informar como os 50% de atividades serão respeitados, conforme determinação da Justiça.

Na assembleia, o Sintufes relembrou que o reajuste dos técnico-administrativos não estava garantido no Orçamento da União de 2012, que foi fechado no dia 31 de agosto, segundo o Governo Federal havia dito.  Mas os trabalhadores foram informados de quando realmente o Orçamento será fechado.

No dia 31 (de agosto) não tinha entrado o dinheiro do Judiciário. Mas no dia 02 de setembro, a  Dilma colocou R$ 7,7 bilhões para o Judiciário. O Andes (Sindicato Nacional dos Professores de Ensino Superior) fechou acordo de R$ 500 milhões. Isso significa que quem tem poder de pressão leva, argumentou a diretora do Sintufes Janine Vieira Teixeira, que estava em Brasília no Comando Nacional de Greve (CNG) da Fasubra.

Segundo ela, a deputada federal da Bahia Alice Portugal revelou quando fianaliza o prazo para quaisquer alterações orçamentárias. A deputada nos informou que o Orçamento só fecha em 15 de outubro, contou Janine.

50% não impede greve de continuar forte
O diretor José Magesk fez os repasses das situações dos campi. Ele relembrou da manifestação da quarta-feira, 31, e do caso do campus de Alegre, que está sem aulas, pois os portões do Centro de Ciências Agrárias (CCA/Ufes) estão sendo fechados pelos estudantes.

O diretor também contou que, na semana passada, fez reuniões com as unidades (biblioteca central e restaurante universitário) para dialogar sobre como a determinação judicial será respeitada, porém lembrando que a greve deve continuar.

Respeitar os 50% (das atividades, conforme determina a Justiça) não é recuar com a greve. Não vamos de encontro à judicialização. Mas não podemos jogar 90 dias de paralisação para o alto, analisou Magesk.

De acordo com o diretor, uma comissão com os técnicos-administrativos vai definir por quantos e quais dias funcionarão os restaurantes, as bibliotecas e demais unidades, a partir da próxima semana.

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