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Categoria não aprova assinatura de acordo, e greve continua na Ufes

Nova assembleia no dia 29 de setembro vai definir os rumos do movimento

Em meio a maior greve da história dos trabalhadores técnico-administrativos em Educação, a assembleia geral unificada da categoria (Goiabeiras, Maruípe, Ceunes e CCA) não aprovou a assinatura do termo de acordo do governo com a Fasubra. Com isso, a greve da categoria segue na Ufes. O movimento completa 120 dias na segunda-feira, 28, representando o maior período em greve dos trabalhadores da base da Fasubra.

A ampla maioria da assembleia rejeitou a assinatura do termo, por não ter o devido esclarecimento da íntegra deste documento que deverá ser assinado entre o governo e a Federação nos próximos dias.  24 presentes votaram a favor da assinatura e houve duas abstenções.

Uma nova assembleia geral unificada vai definir os rumos do movimento. A previsão é de que ela seja realizada na terça-feira, 29, às 10 horas, na Tenda da Greve, em Goiabeiras, Vitória.

Nós não estávamos com a minuta do termo de acordo da Fasubra em mãos. Qual é o modelo do termo de acordo? Como não tínhamos esses detalhes esclarecidos, a categoria disse não e a greve continua na Ufes, explica o representante do Comando de Greve do Sintufes e coordenador da mesa da assembleia , José Magesk.

Para a assembleia do dia 29, o Comando de Greve do Sintufes já deverá ter em mãos a minuta do termo de acordo entre o governo e a Fasubra, bem como a decisão das assembleias de base da federação.

Não vamos ficar sozinhos numa greve contra o governo federal, portanto vamos seguir a decisão da Fasubra, pois havendo mais de 50% das entidades de base favoráveis ao acordo, a Federação vai sair da greve, frisa Magesk.

A expectativa do Comando Nacional de Greve da Fasubra é em favor da assinatura do acordo de greve e na continuidade da luta, com previsão de uma greve para 2017 e não descartando um novo movimento paredista em 2016.

Proposta O que a categoria sabe em relação à proposta do governo é que ela prevê um reajuste salarial de 10,8%, divididos em dois anos.

Além disso, o governo recuou com a previsão de pagar a primeira parcela de reajuste salarial, de 5,5%, em agosto, e ela deve sair em janeiro de 2016. E deve haver também outro reajuste de 5% no salário em 2017, além do aumento do step para 3,9% também em 2017.

Maioria da assembleia aprova não assinar o termo de acordo.