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Categoria aprova greve a partir do dia 16 de novembro

Trabalhadoras/es decidem compor o movimento paredista nacional da educação no País, em luta contra a PEC da Morte e pelo cumprimento do acordo de greve de 2015

Como forma de reafirmar sua insatisfação frente ao ataque de direitos sociais e trabalhistas, promovido pelo governo federal e pelo Congresso Nacional, as/os trabalhadoras/es da Ufes aprovaram a entrada da categoria na greve nacional da educação pública brasileira, a partir do dia 16 de novembro.

A decisão foi tomada em assembleia geral e unificada, realizada na manhã desta quarta-feira, 09, na sede do Sintufes, no campus de Goiabeiras, Vitória (foto acima).

O movimento paredista reivindica a não aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC-55/2016, antiga PEC-241, conhecida por PEC da Morte que vai limitar os investimentos públicos em saúde e educação, entre outras verbas públicas para os próximos 20 anos. A proposta integra o ajuste fiscal do governo golpista).

A greve reivindica também a manutenção e o cumprimento do acordo da greve de 2015 por parte do que o governo Temer (FORA!), que informou desconhecer as tratativas assinadas pelo governo anterior e a Fasubra, ao final do movimento paredista do ano passado.

Ato no dia 11 de novembroA assembleia aprovou a participação na paralisação nacional desta sexta-feira, 11. E participar de atos em Vitória com os demais movimentos da Frente Estadual em Defesa da Previdência Social, dos Direitos Trabalhistas e Serviços Públicos. A concentração para o dia 11, na Ufes, será na sede do Sintufes, a partir das 08 horas.

Que venham estudantes e professores!A categoria decidiu realizar uma greve de ocupação de setores do campi para reafirmar sua luta contra a PEC 55/16 e pelo cumprimento do acordo da greve de 2015.

Nesse sentido, a expectativa dos TAEs é de que o movimento estudantil também deflagre sua entrada na greve – assembleia será nesta quarta, às 19h, em Goiabeiras. E os docentes façam o mesmo na assembleia de sexta-feira, às 08 horas, na Adufes.

Estamos dispostos a fazer uma greve forte e de ocupação de setores na Ufes como forma de fortalecer a greve nacional da Educação pública no País. Portanto, para nós será muito importante que estudantes e professores também ajudem nessa luta que é uma luta em defesa da educação, da saúde, dos serviços públicos de forma geral e também em defesa de nosso salário, pois o governo já acenou que pode não garantir o reajuste a que temos direito em 2017. Vamos à luta, companheiras/os, convoca o coordenador-geral do Sintufes, Wellington Pereira.

Funcionamento da Ufes durante a greveO Comando Local de Greve do Sintufes vai definir o que vai funcionar nos campi durante a greve, a partir do dia 16, quando terá. Hucam. Já em relação ao funcionamento do Hucam, uma assembleia será realizada na quarta-feira, 16, às 09 horas, onde será deliberado sobre a manutenção dos serviços considerados essenciais e dos demais setores do Hospital.

Vale ressaltar que o Sintufes vai comunicar à Reitoria da Ufes e à Superintendência da EB$ERH/Hucam , com antecedência de 72 horas em relação ao dia de início da greve, sobre a decisão que a categoria tomou em aderir ao movimento paredista nacional.

Integrantes do Comando de Greve se reúnem nesta quinta-feira, 10, na sede do Sintufes, em Goiabeiras, para elaborarem o calendário de ações da greve. O Comando, contudo, será oficialmente instalado no dia 16.