Que a gestão da Ufes toma atitudes impensadas e antidemocráticas quando se trata de demandas dos técnicos, a categoria já está ‘careca de saber’. Agora, a abertura da seleção de oferta de vagas para bolsas de idiomas, importante para a capacitação das/os trabalhadoras/es, foi antecedida de uma situação muito nebulosa.
É que, inicialmente, a Ufes informou que o Centro de Línguas NÃO PODERIA OFERECER AS BOLSAS. O Centro de Línguas, por sua vez, jogou a responsabilidade para a gestão da universidade, informando que não havia sido feita a solicitação.
O Sintufes, então, questionou e cobrou à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), lembrando que a universidade teria a obrigação de fazer a oferta das vagas, uma vez que o Conselho Universitário havia aprovado essa questão. Além de integrar o plano de capacitação da categoria.
E no final de julho o diretor do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas tornou pública, no site da Universidade, a abertura da seleção.
“A questão da capacitação é parte importante do nosso plano de carreiras (PCCTAE). Mas se não fosse a luta intensa da CIS/Ufes e do Sintufes, a gestão da universidade deixaria de contemplar questões que são obrigação dela, como é a oferta de bolsas de idiomas. Prova disso, foi essa situação. A Ufes negou, o Centro de Línguas, que é vinculado à Universidade, teria dito que não haveria vagas, mas depois que cobramos, o DDP tornou pública a seleção. Diante desse reitor, sem luta não teremos nem o que é obrigação da administração dele para com nossa categoria”, argumenta a diretoria colegiada do Sintufes.