Acesse aqui a versão digital da consulta colabore com sua participação. E leia sobre a contribuição do Sintufes com esta luta!
País tem dinheiro sobrando, e a auditoria vai permitir que os recursos sejam destinados a áreas sociais, em vez de serem usados para pagar juros a banqueiros
O Sintufes e outros parceiros, como a Adufes e a Frente Estadual em Defesa da Previdência Social, dos Direitos Trabalhistas e Serviços Públicos, estão trabalhando em favor da realização da Auditoria Cidadã da Dívida.
Em março, a Fasubra e mais de 60 entidades participaram do lançamento da consulta nacional da Auditoria. O Sintufes e a Adufes já disponibilizaram stands nos campi (como o da foto abaixo – são dois em Goiabeiras e dois em Maruípe/Hucam) para pegar a participação da comunidade acadêmica. E até o dia 30 de junho, a consulta vai colher a opinião da população brasileira em relação aos ataques aos direitos dos trabalhadores, desemprego recorde, privatizações de serviços essenciais em privilégio do mercado financeiro (com bancos figurando como grandes devedores previdenciários, inclusive). Acesse aqui a versão digital da consulta colabore com sua participação.
E o que isso tem a ver com a realização da auditoria da dívida? Tudo! Afinal, existe em curso no País o aumento vertiginoso do privilégio aos bancos e pagamento de juros ao capital especulativo.
Bilhões de reais somem nos ralos de contas obscuras, facilitando a corrupção, o caixa dois em campanhas políticas, entre outros. Com isso, fica complicado garantir mais recursos para educação, saúde, previdência, moradia, reforma agrária, segurança etc.
E a solução que o governo apresenta é a privatização desses serviços, penalizando as/os trabalhadoras/es do setor público e sobretudo a população que mais depende do que o poder público oferta à custa dos impostos diários pagos pelo povo brasileiro. Povo mais pobre, inclusive, que sustenta bancos, pagamento de juros, ficando à mercê da própria sorte.
Contudo, o que deve ser feita é uma auditoria da dívida, da Previdência, além da taxação das grandes riquezas, o fim das desonerações de encargos previdenciários e de isenções fiscais de grandes empresas. Pois dinheiro tem. E muito!
PrevidênciaOutra questão ligada à auditoria é a Reforma da Previdência (PEC 287/2016). O governo e a grande Sintufes colabora com a consulta nacional mídia falam em déficit, que não existe.
Além disso, se a reforma for aprovada, no médio prazo, os banqueiros vão gerir, em recursos de previdência privada, valores similares a 40% do PIB brasileiro. Em 2016, o PIB do Brasil foi de R$ 6,2 trilhões, conforme explicou o advogado Airton Florentino Barros em matéria no site Conjur.
Todos serão afetados. Os servidores públicos têm o seu Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Mas caso a Reforma da Previdência seja aprovada, as regras do RPPS e do Regime Geral da Previdência Social passam a convergir.
Dessa forma, quem trabalha no serviço público será afetado, nos seguintes aspectos:-Valor mínimo e máximo das remunerações de contribuição e benefícios (a partir da instituição da previdência complementar);-Idade mínima e tempo de contribuição mínimo para aposentadoria (mínima passa de 15 para 25 e a máxima chega a 49 anos);-Aposentadorias especiais para pessoas com deficiência e problemas de saúde;-Aplicação das condições referentes à dependência para pensão e duração deste benefício.