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Ato Nacional em Defesa da Educação Pública reúne milhares de manifestantes na UERJ

Na ocasião, ocorreu o lançamento da Frente Nacional em Defesa da Educação Pública


O Ato Nacional S.O.S. Educação Pública realizado na quinta-feira, 19, no Rio de Janeiro-RJ, reuniu cerca de 1.500 pessoas, entre as quais, trabalhadores técnico-administrativos, docentes, estudantes, reitores, centrais sindicais, movimentos sociais, parlamentares, partidos e organizações. O evento aconteceu na Concha Acústica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Caravanas da região sudeste também engrossam as fileiras contra a reforma da previdência e o pacote anti-servidor do governo. Na ocasião, ocorreu o lançamento da Frente Nacional em Defesa da Educação Pública.  As quatro entidades nacionais, FASUBRA Sindical, Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) e União Nacional dos Estudantes (UNE) iniciaram o Ato.

A iniciativa de construir a frente nacional para dar visibilidade ao conjunto dos ataques em curso, das universidades. Atualmente, não são apenas as universidades estaduais do RJ que vivem sem salário e com promoções congeladas. Outros estados também estão sob ataque as universidades federais já vivem em seu cotidiano o corte de verbas. A intenção é que também sejam lançadas frentes estaduais, envolvendo todos os seguimentos da educação.

ANDES-SN

“Realizar esse ato no Rio de Janeiro e dentro da UERJ, pra nós tem um simbolismo, entendemos que o RJ é um balão de ensaio para uma política nacional de desestruturação das políticas públicas e retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. As instituições públicas de ensino são patrimônio da classe trabalhadora e não podemos admitir nenhum tipo de retrocesso ou de desmonte da educação”, Eblin Farage, presidente do ANDES.

Sinasefe

“É fundamental que esse ato, que já é vitorioso, seja o primeiro passo. Vamos levar a cada escola, ato público, local de trabalho, onde estiver a classe trabalhadora, a defesa intransigente em todos os níveis da educação pública, gratuita e referenciada na classe trabalhadora.  Até o fim a gente vai defender com as armas que tivermos a gratuidade e a institucionalidade das universidades e institutos”, Fabiano Faria, coordenador geral do SINASEFE.

FASUBRA

“Os trabalhadores técnico-administrativos entendem que os ataques do governo será combatido na busca da unidade de diversos seguimentos da educação pública do país. A FASUBRA fez um chamado aos companheiros de toda parte do país, de norte a sul, para estar aqui e juntos encontrar uma saída de resistência aos ataques às universidades públicas. Esse ato também acontece em outros estados. Mais do que isso, buscar diálogo com os usuários do serviço público, porque educação desde o nível básico ao superior é questão estratégica para um país”, Antônio Alves Neto, coordenador da Estaduais e Municipais da FASUBRA.

UNE

“É preciso construir uma ampla unidade contra o projeto de precarização e sucateamento das universidades. Nós temos responsabilidade e jamais abaixaremos a cabeça, em momentos como esse somos capazes de construir a unidade popular contra os retrocessos do nosso país.  Esse governo que tem os piores indicadores tem um projeto claro de devolver a universidade pública para as elites. Há um projeto claro de precarização das universidades na América Latina”, Luiz Eduardo Correa da Silva, diretor de Relações Internacionais da UNE.

O coordenador geral da FASUBRA, Gibran Jordão acompanhado da coordenadora Cristina del Papa afirmou que o governo quer mais.

“Querem enviar ao congresso um pacote de maldades, com objetivo de destruir várias carreiras do serviço público federal, aprofundar a destruição das universidades e tentar mais uma vez a aprovação da reforma da previdência”. Para Jordão, é necessário construir um calendário unificado rumo à greve geral, que derrube o governo Temer e estabeleça uma nova correlação de forças. “Contem com a FASUBRA”.  

Marcha da Educação Pública

Às 17h, os  trabalhadores técnico-administrativos, docentes, estudantes, centrais sindicais e movimentos sociais se organizaram em marcha pela Radial Oeste. Em frente ao Maracanã, a manifestação ocupou todas as faixas da via.

A polícia militar tentou desobstruir uma das vias utilizando bombas de gás lacrimogêneo, dispersando os manifestantes, gerando conflito. Uma técnica-administrativa foi atingida na região lombar por uma bomba.

Após alguns minutos, a marcha foi retomada até o Instituto Federal do Rio de Janeiro. Representantes das entidades realizaram falas em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade.

Para a Fasubra, a exemplo do Ato Nacional realizado em Pernambuco, os trabalhadores técnico-administrativos fizeram mais uma marcha vitoriosa, unificando trabalhadores e estudante das universidades e instituições federais de ensino. Denunciando à populaçåo a necessidade de defender o serviço público, contra o desmonte dos governos!

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

Fonte: FASUBRA.