A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) juntamente ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) promoveram na quarta-feira, 20, um ato unificado dos comandos nacionais de greve da área de Educação.
O ato aconteceu na Câmara dos Deputados. De acordo com as categorias, essa união é fundamental para abrir as negociações com o Governo. Nosso caminho preferencial é sempre o da negociação, a greve é a última medida. Infelizmente o Governo Federal preferiu não negociar e não nos deu outra opção. Desta forma, entendemos que o momento, mais do que nunca, é de união pela valorização da área, informou a organização do ato.
Considerado como um momento histórico, representantes das três entidades reafirmaram seus compromissos com a sociedade e com a valorização da Educação. Desejamos melhor valorização para os profissionais da área, porque acreditamos que é por meio da educação que construímos um país melhor e mais justo, declararam. Os deputados Paulo Rubem Santiago (PDT/PE) e Érica Kokay (PT/DF) participaram do ato e apoiaram as categorias em seus discursos.Durante a solenidade, a FASUBRA, juntamente a outras entidades, lançou um Manifesto à População. O documento explica os motivos que levaram as categorias à greve. Faltam salas de aula, laboratórios, restaurantes estudantis, bibliotecas, banheiros, saneamento básico e em alguns lugares até papel higiênico. Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, ensinar e aprender num ambiente assim, diz um dos trechos de denúncia do manifesto.
Ainda no evento, foi estabelecido que os três comandos nacionais de greve trabalharão em sincronia para fortalecer e dar o devido volume ao movimento. Nesse sentido, ficou definido que na próxima quinta-feira (28), as entidades devem realizar uma manifestação em frente aos prédios do Banco Central nas Capitais, para denunciar a política do governo, que prioriza os juros e dívidas enquanto a educação é desvalorizada e desrespeitada.
Fonte: Fasubra
Por João Camilo
Jornalista