Assembleia geral define fortalecer a luta política em defesa da flexibilização da jornada e contra os ataques do ‘rei’

Só a luta vai fazer a lei! Por unanimidade, a assembleia geral da categoria definiu continuar o enfrentamento politico em defesa da flexibilização da jornada de trabalho e contra os desmandos do reitor da Ufes. A decisão foi tomada em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira, 9, na subseção sindical do Hucam, em Maruípe, Vitória.   

Além da questão da jornada, a categoria decidiu realizar uma nova assembleia no dia 16 de fevereiro. E participar do ato contra a Reforma da Previdência, no Centro de Vitória, na manhã do dia 19. 

Em relação à flexibilização, a assembleia definiu: 
-Ocupar a Reitoria, no dia 15 de fevereiro (quinta-feira), em defesa da flexibilização da jornada. No dia está prevista uma reunião do Conselho Universitário (Consuni). 
-Foram tirados dois nomes de representantes da categoria para acompanhar os trabalhadores da comissão permanente do reitor que faz a análise da implantação das 40 horas; 

Ocupação da Reitoria 
A motivação do ato de ocupar a Reitoria não é apenas em função da sessão do Consuni. Mas também pelo fato de que, no dia 15, os técnicos da Ufes terão de iniciar a jornada de 40 horas, imposta monocraticamente pelo reitor. Isso vale para os setores que não encaminharam o processo de flexibilização da jornada ao Consuni. 

Imposição irracional 
A assembleia da categoria avaliou que o reitor está sendo antidemocrático por estar tomando decisões monocráticas em torno da mudança da jornada de trabalho. E a forma atravessada que ele vem tomando as decisões foi avaliada como irracional. A avaliação é de que ele não tem nem ideia dos impactos que a mudança vai causar em todos os campi. As próprias chefias imediatas estão perdidas. 
  
Ele vai, a Ufes fica!
Tempos melhores virão! Em 2019, após quase duas décadas de gestão do pior dos piores reitores que a Ufes já teve, a comunidade universitária vai decidir o próximo magnífico a assumir a Reitoria. 

É bom a categoria ficar alerta para evitar colocar no ‘trono’ alguém que tenha como objetivo político atacar o segmento dos técnico-administrativos.