Em assembleia realizada na sede do Sintufes, em Goiabeiras, na manhã desta terça-feira, 6 de fevereiro de 2024, a categoria aprovou adesão ao estado de greve da Fasubra. A orientação da Federação ao estado de greve foi dada a sua base em plenária em dezembro de 2023, em razão de o governo federal não apresentar uma proposta que atenda às reivindicações do movimento sindical, na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), na qual a Fasubra é representada pelo Fonasefe.
Outra deliberação da assembleia foi a de aderir ao Dia Nacional de Paralisação (22 de fevereiro). Uma Comissão de Mobilização, aprovada pela assembleia, fará a construção do que será feito no dia 22.
A PRIMEIRA REUNIÃO DA COMISSÃO SERÁ NESTA QUINTA, 8, ÀS 10 HORAS, NO SINTUFES, EM GOIABEIRAS!
Proposta do governo é rechaçada
Em 18 de dezembro de 2023, o governo apresentou a proposta de reajuste de 0% para 2024 no salário com reajustes nos auxílios. Isso já foi rechaçado pelo Fonasefe quando o Fórum protocolou a contraproposta da bancada sindical ao governo no final de janeiro de 2024, em ofício entregue ao secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (SRT/MGI), José Lopez Feijóo.
A contraproposta do Fonasefe reivindica para a base da Fasubra um reajuste no salário em três parcelas de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026. O governo deve responder a contraproposta na reabertura da MNNP em 2024.
De qualquer forma, a classe trabalhadora do serviço público federal já está se unificando e se fortalecendo em torno do estado de greve para tensionar o governo que oferece 0% de reajuste para trabalhador, mas junto do Congresso já garantiu R$ 2,5 trilhões na Lei de Diretrizes Orçamentárias para gastos com a Dívida Pública, dinheiro que não tem contrapartida em investimentos públicos.