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Assembleia aceita contraproposta do governo de reajuste de 9% e aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação

Assembleia aceita contraproposta do governo de reajuste de 9% e aumento de  R$ 200 no auxílio-alimentação

A assembleia extraordinária do Sintufes aprovou, por unanimidade, a aceitação da contraproposta de 9% de reajuste salarial linear e mais R$ 200 no auxílio-alimentação feita pelo governo federal.

A categoria tomou a decisão em assembleia realizada na subsede do Sintufes, no Hucam/Maruípe, em Vitória, na manhã desta quarta-feira, 15 de março.

Entendidos como uma questão emergencial, o reajuste e o aumento no auxílio-alimentação, que vai passar de R$ 458 para R$ 658, começam a valer a partir de 1º de maio. Então, eles estarão na folha salarial de maio tendo seus efeitos no salário de junho.

Plenária da Fasubra
A Plenária da Fasubra, realizada nos dias 10 e 11 de março, em Brasília, aprovou a orientação às bases de aceitar o que foi apresentado pelo governo federal. A assembleia do Sintufes aceitou a contraproposta do governo seguindo essa orientação da Federação.

Mesa de Negociação
A contraproposta do governo federal foi apresentada na terceira reunião da Mesa de Negociação Permanente, que aconteceu em Brasília, no dia 10 de março. A Fasubra é representada na mesa pelo @fonase.oficial.

Na análise feita pelos trabalhadores em assembleia, as negociações pouco avançaram, pois o governo não acrescentou recursos aos 11,2 bilhões de reais já previstos no orçamento, nem colocou recursos de outras fontes para o auxílio-alimentação. Isto é, o governo manteve a proposta apresentada em 16 de fevereiro.

Diante da situação de aperto financeiro da categoria, da possibilidade de seguir as negociações sobre o orçamento de 2024 e dos limites de nossa própria campanha salarial, a categoria avaliou que seria melhor pegar esse reajuste tal qual apresentado e seguir lutando por mais para o ano que vem.

Orçamento
O reajuste está dentro dos R$ 11,2 bilhões, previstos no orçamento deste ano para esta finalidade. Não houve, portanto, nenhum aporte adicional de recursos por parte deste atual governo.

Cabe lembrar que a Fasubra e as demais entidades do funcionalismo fizeram pressão sobre os parlamentares e o relator do orçamento de 2023 para garantir que houvesse recursos para nosso reajuste salarial.

É preciso continuar na luta!
O reajuste salarial de 9% somado aos R$ 200 de aumento no auxílio-alimentação foram considerados insuficientes em relação à nossa demanda de 26,94%, que é a soma das perdas dos quatro anos do desgoverno Bolsonaro.

É fundamental que possamos fazer uma campanha para 2024 que construa um acordo que recomponha as nossas perdas salariais. Por isso, a assembleia alertou para a necessidade de seguir firme na mobilização, pois a inflação deste ano está prevista para quase 6%, e o reajuste para o próximo ano começará a ser discutido em maio.

Mas, diante da dura realidade de não ter reajuste há sete anos, diante da dor no bolso a cada ida ao supermercado, a cada pagamento de boleto, a categoria optou por aceitar a contraproposta, compreendendo o reajuste como emergencial.

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