29 de janeiro é Dia Nacional da Visibilidade Trans: mais respeito, mais compreensão e mais dignidade às pessoas transexuais, travestis e transgêneros!

Sintufes lembra a data, destacando a importância da luta contra a violência e a marginalização da população LGBT29 de janeiro é Dia Nacional da Visibilidade Trans. Mas além da visibilidade, as pessoas transexuais, travestis e transgêneros precisam de respeito, de dignidade e de compreensão, pois grande parte da sociedade só expressa ódio, discriminação, preconceito, alimentando a transfobia, gerando violência e marginalizando ainda mais esta população.

Na luta por mais respeito às pessoas trans (e, também, à população LGBT), o Sintufes lembra a data e traz à tona a extrema necessidade que o País tem de acolher, de tratar digna e respeitosamente as/os transexuais, transgêneros e as travestis. De dar voz, de ouvir as reivindicações dessas pessoas.

Para isso, é importante se entender algumas questões. Você sabe a diferença entre sexo, identidade de gênero e orientação sexual?

Identidade de gênero é como a pessoa se vê. Exemplo: Ela pode se ver como mulher, homem ou mesmo uma combinação entre o masculino e o feminino.

Orientação sexual e afetiva tem a ver com a atração que a pessoa sente pelos indivíduos. Ela pode ser homossexual, heterossexual, bissexual.

Sexo são as características biológicas do corpo de uma pessoa, podendo ser masculino, feminino ou intersexo.

Transexual, transgênero e travestiUma mulher transexual é quem nasceu como homem (sexo biológico), mas se reconhece como mulher. Um homem transexual é quem nasceu como mulher (sexo biológico), mas se reconhece como homem. Em ambos os casos, a pessoa pode ter feito ou ter o desejo de fazer a cirurgia de transgenitalização ou mesmo não realizá-la.

Transgêneros já se referem a um conceito amplo que engloba pessoas em geral que não se identificam com o sexo biológico determinado no nascimento. Em outras palavras, travestis e transexuais seriam indivíduos transgêneros.

Travestis são travestis. A identidade travesti pode ser diferente para cada pessoa travesti (travesti que se sente mulher e travesti, travesti que é só travesti, travesti que se sente um homem travesti, etc). É uma identidade fora da lógica homem x mulher, ou seja, não é homem, nem mulher, é travesti, é uma identidade inclusa nas feminilidades, mas não é, necessariamente, uma mulher

DificuldadesIr ao banheiro, ser tratada/o pelo seu nome social ou mesmo ser tratada como a pessoa quer ser tratada (com sua identidade inclusa na feminilidade ou na masculinidade) são algumas das pequenas (embora duras e diárias) dificuldades por quais passam, diariamente, as pessoas trans.

Na própria Universidade, onde o nome social pode ser usado, as pessoas trans encontram dificuldades para utilizar tal denominação.

Além disso, o preconceito da sociedade com essa população acaba gerando violência, que começam cedo. Na família, na escola e nos demais lugares de convívio social. Preconceito e violência que atingem não apenas as pessoas trans, mas também as lésbicas, os gays e os bissexuais.

Portanto, neste domingo, 29 de janeiro, além da visibilidade, é preciso ouvir, dar voz as pessoas trans. Elas não querem seu dinheiro, seu tempo, seu espaço, mas sim seu respeito, sua compreensão para terem uma vida mais livre e digna.