É momento de lembrar o massacre à boate Pulse e de reafirmar o respeito às orientações sexuais e identidades de gênero
28 de junho é Dia Internacional do Orgulho LGBT. Para o Sintufes é momento de reafirmar o respeito à orientação sexual, às identidades e às expressões de gênero presentes na sociedade. E de confirmar que o conceito da heteronormatividade – de que o sexo biológico e a heterossexualidade sejam suficientes para definir a orientação sexual do indivíduo – é ultrapassado e só contribui para difundir o ódio e a discriminação.
Por isso, hoje é momento também de se reafirmar luta contra todas e quaisquer formas de homofobia, lesbofobia e transfobia presentes em todo o mundo. Nesse sentido, o Sintufes faz coro junto à Fasubra e também se solidariza às vítimas do massacre de Orlando, nos Estados Unidos.
No dia 12 de junho, o ataque a tiros à boate LGBT Pulse que matou 50 pessoas e feriu outras 53, abalando toda a comunidade internacional se configurando em um crime de preconceito e LGBTfobia, apesar de a polícia dos EUA ter considerado o pior ataque terrorista após o 11 de setembro.
Não dá para passar despercebido que todos os dias morrem uma vítima da opressão. São gays, lésbicas, transexuais, vítimas do machismo e da homofobia e em muitas vezes do racismo também. Basta de violência ao público LGBT, mais respeito à diversidade e ao amor, frisa o coordenador-geral do Sintufes, Wellington Pereira.
Brasília. No dia 20 de junho, a delegação capixaba e diretores do Sintufes presentes à plenária da Fasubra, participaram de um ato contra o movimento fascista na Universidade de Brasília (UnB).
O protesto foi momento de luta em favor da causa LGBT por conta dos insultos homofóbicos presentes pelas ações fascistas na Unb.
Machistas e homofóbicos, não passarão!
Homofobia e comércio de armas*A FASUBRA Sindical lamenta e se solidariza pelas vítimas desse ato homofóbico, em uma sociedade extremamente conservadora que alimenta e cria valores cada vez mais distorcidos, restringindo a liberdade democrática do indivíduo, o uso da violência como instrumento merece o nosso mais amplo repúdio, é inaceitável.
A Federação destaca a lógica do capital que busca meios de acumulação e valorização da sua produção. O comércio de armas nos EUA tem esse papel, ou seja, qualquer um tem acesso a armamentos, inclusive sem condições psicológicas pra isso.
Deformações na sociedadeAtualmente nos EUA, o armamento transformado em mercadoria facilita o acesso e utilização sem qualquer controle. O discurso opressivo contra a população vulnerável (imigrantes, negros e LGBT) e o apoio ao uso de armas de fogo pelo candidato Donald Trump na campanha eleitoral para presidência, tem reforçado atos de discriminação e conservadorismo. Ambos merecem o nosso repúdio e a necessidade de evidenciar isso, pois é a única forma de conseguir levar a uma revisão da legislação atual.
HomolesbotransfobiaIsso mostra como a população mundial tem passado por um processo de atraso. Nas maiores potências já está sendo colocado desta forma o branco pelo branco e não pelo humano, é urgente dizer: Não à Homolesbotransfobia!
SolidariedadeNosso apoio aos movimentos sociais nos EUA, que estão desenvolvendo uma campanha para alterar a legislação que autoriza o uso de armamentos e denunciando o significado de retrocesso pela liberdade democrática, principalmente quando se utiliza a força, inclusive a ponto de matar as pessoas.
Intolerância nas instituições federais de ensinoEm paralelo ao fato ocorrido nos EUA, na Universidade de Brasília também acontece um processo similar. Um grupo tem se constituído enquanto milícia, tentando intimidar e perseguir estudantes, técnicos administrativos e docentes, entre outras razões, por sua orientação sexual.
A FASUBRA denuncia ações em algumas universidades contra a população LGBT.
História – Dia Internacional do Orgulho GayO Dia Internacional do Orgulho Gay foi instituído após manifestações de membros da comunidade LGBT contra a invasão da polícia no Stonewall Inn, no bairro de Greenwich Village de Manhattan, Nova York, nos EUA, na manhã de 28 de junho de 1969. É considerado como o evento mais importante do movimento de libertação gay.
*Com informações da assessoria de Comunicação da Fasubra.