No Dia dos Trabalhadores, categoria marca forte presença em marcha, realizada em Marcílio de Noronha, Viana
Em greve desde o dia 17 de março, o Comando Local grevista (CLG) do Sintufes fez a luta acontecer no Dia da Trabalhadora e do Trabalhador. CLG e categoria compareceram na 15ª Marcha Pela Vida e Cidadania, realizada na manhã desta quinta-feira, 1º de Maio de 2014, em Marcílio de Noronha, Viana.Foi um ato de reivindicações e de intensa manifestação de movimentos sociais, sindicatos, estudantes e centenas de trabalhadores. Ato esse que ratifica o fato de que o movimento paredista só ganha força e pode adentrar a Copa do Mundo e ganhar força, pois já conta com a adesão de vários trabalhadores, como os professores do ES que seguem EM GREVE.E A GREVE vai atingir professores municipais em peso. Assim como outras categorias dos governos Federal e estaduais. Por isso é preciso destacar a boa e importante participação dos técnico-administrativos em Educação de Goiabeiras e do Hucam na marcha em Marcílio de Noronha, reforçando as alas da Educação e da Saúde públicas
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A representante do Comando Local de Greve do Hucam Ana Hoffman salientou que os técnicos estiveram bem representados na marcha e lembrou que participar do ato é dever do trabalhador e também de quem está em greve.Tinha bastante trabalhadoras e trabalhadores da Ufes, que vieram para luta reafirmando a greve da categoria, fazendo o movimento ficar ainda mais forte. Esse é o nosso papel enquanto trabalhador, enquanto categoria que está em greve. Devemos sempre vir para luta como fizemos aqui neste 1º de maio. E foram os trabalhadores que fizeram a diferença e realizaram um ato bastante representativo e que contou com apoio aqui da comunidade de Marcílio de Noronha, destacou Ana.Em que pese este ano ser de eleições, a representante do Comando de Greve ressaltou que a marcha não foi infestada por candidatos.Até apareceram alguns candidatos, mas a manifestação não foi ligada a partido político e nem palanque eleitoreiro, mas sim foi momento de reafirmação da luta da classe trabalhadora, pontuou.A 15ª Marcha Pela Vida e Cidadania foi organizada pela Pastoral Operária da Arquidiocese de Vitória e contou com a participação de diversos movimentos sociais, sindicatos e estudantes que entendem o Dia dos Trabalhadores como momento de luta e de reivindicações por direitos.A marcha teve início próximo à Igreja Nossa Senhora da Auxiliadora, de onde saiu para uma caminhada pelas ruas de Marcílio de Noronha. O ato terminou também em frente à Igreja, onde houve apresentação de teatro e de banda de congo.
Importância da marcha
O Sintufes junto a outros sindicatos, movimentos sociais e estudantes marcaram presença na 15ª Marcha Pela Vida e Cidadania, em Marcílio de Noronha, Viana, nesta quinta-feira, 1º de maio. Quem compareceu falou sobre a importância da data e da realização do ato.1º de maio é dia de luta para os trabalhadores por melhores condições de trabalho, por uma saúde e educação públicas de qualidade. Melhorar as condições de trabalho é contribuir para a saúde do trabalhador. Pois se não tem vida em plenitude, não tem como ter saúde, afirmou o representante do Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública e estudante da Ufes, José Anézio.O presidente do Sindibancários, Carlão, fez uma boa avaliação da marcha, destacando a questão histórica da luta dos trabalhadores.A marcha foi positiva, pois conseguimos dialogar com a comunidade de Marcílio de Noronha e trazer nossas bandeiras de luta e a reafirmar nosso objetivo histórico e estratégico de que cabe a nós construir a nossa libertação, pois somos nós trabalhadores que produzimos as riquezas, que são apropriadas pelos grandes empresários e banqueiros. O dia 1º tem um simbolismo histórico e a luta da classe trabalhadora já obteve conquistas, mas ainda há muito desemprego e condições de trabalho precárias. E esse ato representa a construção e a auto-organização dos trabalhadores contra o modelo opressor à classe trabalhadora, analisou o bancário.A coordenadora do Sindsaudprev-ES Eliane Mauro criticou a política de privatização sobretudo na área da saúde.Mais uma vez mostramos o verdadeiro sentido do Dia da Trabalhadora e do Trabalhador que é ir para rua fazer a luta, reivindicar direitos sociais e fazer críticas à privatização da saúde, ao descaso dos governos com os trabalhadores, que sofrem com precárias condições de trabalho e salários defasados, ressaltou.O presidente do Sindilimpe-ES, Ailton Dias, o Zuzu, citou a insatisfação geral da classe trabalhadora com os governantes.”É importante ter diversos movimentos participando, como tivemos hoje. Todos contribuem para a luta, para a unidade. Isso mostra também que diversos setores estão insatisfeitos com as administrações municipais, estaduais e federal”, revelou Zuzu.Estudantes universitários também estiveram na marcha. E um representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufes ratificou o fato de o 1º de maio ser dia de luta, não de comemoração.O ato foi excelente ao unir pastoral, sindicatos, estudantes, que estiveram aqui fazendo a luta alternativa da classe trabalhadora. Sem festa, shows e comemorações, mas sim marcando o Dia do Trabalhador como momento de luta por direitos, argumentou o dirigente do DCE/Ufes Vinícius Fernandes.Já o coordenador da Federação dos Movimentos Populares de Viana (Femopovi), Antonio Pacheco, considerou a que a marcha trouxe um novo vigor aos movimentos sociais no município.Esse ato revitaliza os movimentos sociais, especialmente aqui em Viana, além de engrandecer a Pastoral Operária, onde surgiram os movimentos populares o que valoriza a caminhada. É a primeira vez em Viana e foi um prazer receber todos aqui, assinalou.