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Participe da caminhada contra privatização do Hucam e pela reestruturação da carreira

Participe da caminhada contra privatização do Hucam e pela reestruturação da carreira

Nesta terça-feira, dia 26, técnico-administrativos, professores e estudantes da Ufes realizam uma caminhada contra a privatização do Hospital Universitário (HUCAM / Hospital das Clínicas) e pela reestruturação do plano de carreira nas universidades públicas federais.

A concentração será a partir das 8 horas, no Campus de Goiabeiras, na tenda da greve. Este é mais um ato do conjunto dos três segmentos da universidade. É mais um manifesto dentro da greve da educação!

Os manifestantes seguirão em passeata até o Hospital Universitário, em Maruípe, distribuindo panfletos e conversando com a população sobre os prejuízos causados pela privatização do HucamM e sobre a desvalorização dos profissionais da educação no país.

O processo de privatização das universidades públicas brasileiras também atinge os Hospitais Universitários. No ano passado, foi aprovado pelo Senado o Projeto de Lei 79/2011, que cria a Empresa Brasileira de Hospitais Públicos (Ebserh), que, na prática, privatiza os Hospitais Universitários.

Para o representante do Sindicato dos Técnico-administrativos da UFES, (Sintufes), Wellington Pereira, a criação da Empresa Brasileira de Hospitais Públicos (Ebserh), abre espaço, nos hospitais universitários, para atendimentos particulares, prejudicando o atendimento público e gratuito.

Defendemos que os serviços de saúde sejam acessíveis e gratuitos a toda a população. Com a privatização do HUCAM, além de precarizar o atendimento, as pessoas terão que pagar por esses serviços, explicou Pereira.

De acordo com o professor Helder Gomes, do Comando Local de Greve dos docentes, a privatização dos hospitais universitários, bem como a desvalorização dos profissionais da educação fazem parte de um projeto de desenvolvimento do país que não prioriza o social.

O governo privatiza a educação, privatiza os serviços de saúde a partir dessas políticas de sucateamento. A proposta de Plano de Carreira precariza ainda mais as nossas condições de trabalho. Queremos um plano de carreira digno e que ofereça atrativos para novos professores e pesquisadores, afirma Gomes.

Com informações da página da Adufes.

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