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Polícia Militar agride trabalhador, e democracia é mais uma vez violada pela Reitoria da Ufes

Polícia Militar agride trabalhador, e democracia é mais uma vez violada pela Reitoria da Ufes

A comunidade universitária, tomando os devidos cuidados para evitar a transmissão da covid-19, protestou mais uma vez em favor da democracia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A Reitoria da Ufes, novamente, violou o processo democrático. E até usou da força policial para coibir e agredir uma manifestação democrática.

O reitor não acolhe, ele nem escuta a comunidade universitária. Ele mais uma vez provou isso na sessão virtual do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da quinta-feira, 13 de agosto. Devido à agressão, o Sintufes fará denúncia aos órgãos competentes.

O que aconteceu? Técnicos, estudantes e professoras/es protestavam na tarde desta quinta-feira, 13, na Reitoria, em Goiabeiras, durante a reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), que definiria a implantação do Ensino-Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial (Earte), em sessão online. O reitor e o vice-reitor estavam no prédio da Reitoria. Por isso, Sintufes, Adufes e DCE realizaram a manifestação cobrando diálogo em torno das decisões do Earte. Cobrando que o projeto de ensino remoto da comunidade universitária fosse acolhido – ou ao menos debatido pelo Cepe.

Sem debate. O reitor além de não abrir o debate, ainda colocou a PM para impedir acesso de técnicos, estudantes e professores contrários à forma antidemocrática da Reitoria. O debate que a gestão da Ufes diz ter aberto é “para inglês ver” e não contempla as reivindicações do movimento estudantil, tampouco de docentes e técnicas/os.

Agressão da PM. A PM chegou a agredir, verbalmente, dirigentes sindicais, que estavam no térreo do prédio da Reitoria e queriam acessar as escadas para chegar ao andar do gabinete do reitor, que estava lá com o vice-reitor.

Além de conduzir a discussão do Earte sem abrir de fato o processo de discussão (nos conselhos superiores, inclusive), a Reitoria impediu que trabalhadoras/es e estudantes se manifestassem em favor da democracia.

Cadê a democracia, reitor? O reitor não acolhe, ele nem escuta a comunidade universitária. Não deixa nem que ela acesse os andares superiores do prédio da Reitoria. Foi mais uma tarde de violação à democracia em plena Universidade Federal. A sessão do Cepe seguirá nesta sexta-feira, 14. O Sintufes vai denunciar aos órgãos competentes a agressão sofrida durante o ato, que também contou com passeata pelo campus.

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