• Home
  • Fasubra
  • Carta aberta do Coletivo de Mulheres da FASUBRA Sindical

Carta aberta do Coletivo de Mulheres da FASUBRA Sindical

Carta aberta do Coletivo de Mulheres da FASUBRA Sindical

Pelo fim da criminalização das mulheres!

No Brasil, o processo de criminalização dos movimentos sociais, organizações e militantes surge como instrumento de bloqueio do avanço das lutas por direitos e transformações sociais, em especial a luta das mulheres por autonomia e autodeterminação reprodutiva atingindo, em primeiro lugar, aquelas que recorrem à prática do aborto e aos que às apoiam.

No Congresso Nacional, marcadamente conservador, as alianças entre neoliberais e conservadores nos impõem o cerceamento do direito ao debate democrático sobre o tema aborto. Especificamente sobre isto, recentemente foi aprovado na Câmara o projeto no 5069/13, de autoria do presidente daquela casa, Eduardo Cunha, que criminaliza a assistência às mulheres vítimas de estupro, impedindo que as mesmas sejam atendidas no sistema público de saúde, tipificando como crime até mesmo o atendimento dos profissionais que porventura as assistam. Assim, é nos tribunais, nos serviços de saúde e delegacias que se pretende resolver a questão, com a prisão, julgamento, punição e condenação das mulheres que, em situações limites de sua vida, necessitam da prática do aborto como último recurso diante de uma gravidez indesejada e decorrente da violência.

Portanto, é na estrutura do estado, que o poder e a influência das forças conservadoras vêm ocupando o parlamento e os espaços do controle social, avançando para o controle da gestão da rede pública de educação e saúde e ameaçando os princípios do SUS, com impacto negativo na qualidade do atendimento as mulheres. Pesquisas sobre a mortalidade de mulheres, devido à falta da presença efetiva do estado em programas amplos de saúde da mulher, comprovam a configuração de genocídio perpetuado pelo estado brasileiro contra essa população.

A adesão ao ideário conservador no campo da sexualidade e reprodução encontra resistência nos movimentos das mulheres e de setores do campo democrático popular, na defesa do projeto libertador que respeite a autonomia das mulheres.

Assim, o coletivo de mulheres da FASUBRA SINDICAL diz NÃO a todas políticas conservadores, sexistas, machistas representadas por setores enraizados no Congresso Nacional, personificado em seu Presidente e engrossa as fileiras F O R A C U N H A.

Fonte: FASUBRA.

FIQUE POR DENTRO

Cadastre-se e receba informações sobre as atividades do Sintufes

Logo