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Greve vai muito além de reivindicar reajustes salariais

Greve vai muito além de reivindicar reajustes salariais

Outros dois motivos que pesaram para os trabalhadores entrarem em greve são as duas bombas que o governo prepara.

Uma é a privatização dos hospitais das clínicas por meio de uma empresa criada para administrá-los. Essa ideia estava na Medida Provisória (MP) 520 que só não passou no Senado porque o governo não conseguiu colocá-la em votação antes do vencimento do prazo, 1º de junho.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, já informou que o governo federal deve encaminhar ao Congresso um projeto de lei, em regime de urgência, com o mesmo objetivo.

10 anos sem aumento 

O projeto de lei complementar (PLP) 549 é o famoso projeto sem noção. Isso porque ele simplesmente pretende deixar os trabalhadores 10 anos sem reajustes salariais.

De autoria do senador da base governista Romero Jucá (PMDB de Roraima), o projeto foi apresentado em 22 de dezembro de 2009, durante o governo Lula.

Atualmente, o PLP aguarda o parecer da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.

A indignação dos trabalhadores com esses dois projetos é muito grande. Para os parlamentares têm reajuste de 60%, mas o serviço público, que atende diretamente à população, fica à míngua. A luta contra essas bombas é parte importante desta greve, destacou a coordenadora de Assuntos Jurídicos e Terceirizados do Sintufes, Dinamara Soares da Costa Santos. 

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