O Comando Nacional de Greve (CNG)-FASUBRA exigiu que o Governo Federal apresentasse uma contraproposta concreta à pauta de reivindicações e ressaltou que o mais importante é garantir aumento salarial no mínimo para 2012.
O ministro, então, reiterou o compromisso assumido de mediar o conflito, e disse que a luta dos TAEs deverá ter retorno positivo. Às vezes a contraproposta não contempla 100%, contempla 60%. Mas você fala, que se eu chegar a 70%, pode ser que eu consiga aprovar essa coisa; chegar a 80%, pode ser que eu possa aprovar. Mas se for contraproposta de 15%, você fala: está tão longe das minhas pretensões que não faz mais sentido, disse o ministro.
Durante a reunião, Haddad deixou claro que considerou a deflagração da greve uma estratégia precipitada e questionou o porquê de a categoria não ter aceitado o ofício do MEC, no qual o ministério nomeou como negociadores do governo, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Duvanier Paiva, e o secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa.
O CNG-FASUBRA reafirmou sua disposição de negociação e afirmou que se tiver algum elemento novo fará avaliação e remeterá as bases, e ressaltou que o rompimento das negociações partiu do Ministério do Planejamento, ao cancelar a reunião do dia 07 de junho.
O resultado da reunião foi debatido à tarde na sede do CNG-FASUBRA, que estará disponibilizando ainda hoje (21), a transcrição da reunião com o MEC e a avaliação.
Fonte: site da FASUBRA.