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Encontro Regional Sudeste II discute as perspectivas do PCCTAE em seu último dia

Encontro Regional Sudeste II discute as perspectivas do PCCTAE em seu último dia

A importância em se debater assuntos referentes à carreira, à atuação profissional da categoria e as dúvidas e questionamentos à atual conjuntura política, com manifestações e aprovações de projetos como o da cura gay marcaram o Encontro Regional Fasubra Sudeste II, realizado entre os dias 19 e 21 de junho de 2013, no auditório do Centro de Educação Física e Desportos do campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Espirito Santo (Ufes), em Vitória.

Diante da necessidade de combater o preconceito e a violência de gênero contra a população LGBT, a Fasubra lançou a campanha LGBT é de luta! Unidade e na Diversidade, durante o segundo dia do encontro. O que ratifica a política da Fasubra em defesa da pluralidade, do respeito aos direitos humanos e à orientação sexual das pessoas.

Outro ponto marcante do Encontro foi a participação dos trabalhadores, que compareceram ao evento, na Marcha dos 100 mil, manifestação que parou a capital capixaba na noite de 20 de junho.

Já as questões mais específicas relativas aos trabalhadores técnico-administrativos nas instituições públicas de ensino superior foram contempladas pelas palestras, com temas importantes e que precisam do protagonismo da categoria para fazer avançar as pautas.

Foi o caso da última palestra do Encontro, a mesa sobre as perspectivas do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), realizada na manhã da sexta-feira, 21 de junho.

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Mesa PCCTAE
Os palestrantes foram Celso Carvalho (da Universidade Federal do Rio Grande – Furg), José Almiran Rodrigues(Universidade Federal do Ceará – UFCE) e o coordenador-geral da Fasubra, Paulo Henrique dos Santos.

Celso Carvalho alertou que a categoria deve entender o PCCTAE como um plano para a classe operária e, portanto, que o plano não deveria ter uma base meritocrática.

Se apostarmos na meritocracia, alguns de nós vai ser dar bem. A maioria vai se dar mal, alertou.

Almiram Rodrigues falou sobre a importância de se rediscutir a carreira dos TAEs no PCCTAE, alegando que o plano é mais focado na hierarquização e na divisão de classes.

Trouxemos o PCU (Plano de Cargos Único) para o PCCTAE. Mas temos que avaliar o que foi modificado de lá para cá e avaliar onde temos que avançar e, num outro patamar, que deve estar contido o plano de desenvolvimento da nossa carreira disse.

Já o coordenador-geral da Fasubra, Paulo Henrique dos Santos, discursou sobre a racionalização dos cargos e fez críticas às campanhas, nos anos 1990, feitas por determinadas cargos que visavam apenas o seu crescimento em vez de buscar a valorização para toda a categoria, lembrando que o PCCTAE é uma ferramenta de organização da categoria.

A carreira é um dos instrumentos de organização que nos identifica. E precisamos nos enxergar um pouco. As pessoas tentam fazer uma discussão numa lógica que o artigo 1º do PCCTAE não ter a ver com o artigo 23, que não tem a ver 28 do PCCTAE. E não é isso. Há uma lógica construída, argumentou.

Durante o debate, participantes expuseram que o conceito de universidade cidadã e a luta da categoria em defesa da universidade também fazem parte da discussão em torno da reestruturação do PCCTAE.

Encerramento

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Após o debate, durante o encerramento, os coordenadores da Fasubra destacaram o crescimento das discussões em relação ao primeiro Encontro Regional, na Paraíba, e as contribuições que o evento na Ufes produziu para permitir o aprofundamento do debate no próximo encontro.

Participantes do RJ e de SP elogiaram o acolhimento dos trabalhadores no ES e também a organização do encontro pela Fasubra com apoio do Sintufes.

Membros da coordenação da Fasubra receberam um dos maiores patrimônios da cultura capixaba, a panela de barro, ao final dos trabalhos.

Curiosidades. É nesta panela que deve ser preparada a moqueca capixaba, principal prato típico do Espírito Santo. E as panelas foram feitas pelas Paneleiras de Goiabeiras, bairro de Vitória que dá nome ao campus da Ufes, em que foi realizado o encontro.

A atividade das Paneleiras de Goiabeiras é declarada Patrimônio Cultural do Brasil, pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

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