• Home
  • Hucam
  • Sintufes cobra da Ufes soluções para escala de plantonistas do Hospital

Sintufes cobra da Ufes soluções para escala de plantonistas do Hospital

Sintufes cobra da Ufes soluções para escala de plantonistas do Hospital

Em reunião realizada, na manhã desta sexta-feira, 15, na Reitoria, em Goiabeiras, Vitória, o Sintufes cobrou da Ufes/Hucam uma solução para escala de plantonistas do hospital. Confira abaixo os encaminhamentos dessa questão e das demais que também foram tratadas junto da administração da universidade. 

Participaram da reunião, o pró-reitor da Progep, Cleison Faé, a superintendente do Hucam, Rita Checon, a chefe de Divisão de Enfermagem do Hospital, Raquel Ohnishi; e a assessora da Reitoria, Célia Fanzeres (representando o reitor). Pelo Sintufes, estavam as diretoras: Alvaleria Cuel, Joanicy Pereira, Marly Balduíno e Patrícia Bianchini; e o diretor Alcimar Fausto.    

Escala. A Progep/Ufes insiste na escala de plantão 12×36 horas, alegando que se não se adequar poderá trazer prejuízos para a Reitoria e já apontando que está se enquadrando e aplicando a Instrução Normativa 02/2018, do Ministério do Planejamento. O Sintufes reforçou que a normativa não tem força de lei, e que a gestão da Ufes pode decidir pode não adotá-la. Sem falar na autonomia universitária administrativa, que permite a instituição definir seus critérios administrativos.  

Além disso, o Sintufes salientou que está muito complexo o trabalho no Hospital e que a escala 12×60 horas (que é a proposta da categoria aprovada em assembleia) é a melhor opção, pois não traz prejuízos ao atendimento (afinal, o hospital há décadas vem funcionou perfeitamente com ela). Além de ser uma escala mais humana, já que muitas/os trabalhadoras/es estão adoecendo, pedindo licença, desmotivados diante da dificuldade e complexidade de trabalhar no Hucam. 

Após as discussões, o sindicato propôs levar o que os encaminhamentos da reunião para uma assembleia a ser convocada em breve. 

O que foi proposto para levar para a categoria? 

  1. Permanecer 12×60 até 31 de dezembro com algumas ressalvas; 
  2. 13 plantões fixos com complementações da carga horaria de acordo com a necessidade do serviço;
  3. Que essas complementações não serão todas em finais de semanas, garantindo um final de semana completo para trabalhadores e no caso de mulheres dois domingos;
  4. Assegurar os 15 minutos de entrada e 15 minutos de saída com alteração no registro de ponto, totalizando 30 minutos por plantão;
  5. Horas faltantes, que pelos cálculos seriam 54 horas, que agora serão recalculadas para diluir em participação em cursos, palestras, congressos etc, sendo que 50% dessa carga horaria poder ser em curso a distância;  
  6. Vai ser feito um monitoramento da escala 12×60, previsto para começar em 1º de abril de 2019 e seguir até o último dia do ano. Ficou acordado que após seis meses de monitoramento, o sindicato se reúne com a gestão da Ufes para avaliar a escala. 

Depois de deliberar esses pontos com em assembleia, o Sintufes levará as decisões da categoria para uma nova rodada de negociações com a Reitoria. 

Outras questões discutidas na reunião

Caso fortuito. A Progep/Ufes, recentemente, excluiu a possibilidade da compensação do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP) por ausência por caso fortuito (força maior), de maneira equivocada e ilegal. Com a exclusão, as chefias não têm como lançar no ponto a ausência justificada por caso fortuito ou de força maior.

Para o Sintufes, a decisão da Pró-Reitoria, baseada em nota técnica do Ministério do Planejamento, pode conter ilegalidade, haja vista o parágrafo único, do artigo 44, da Lei Federal 8112/1990 (RJU): “As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício”.

“A Progep acabou com essa possibilidade, o que para nós é agir na ilegalidade, porque nota técnica, resolução não podem ser maiores que a Lei do RJU”, pontua a diretoria do Sintufes.            

A diretoria do sindicato ainda acrescenta: “O Sintufes busca junto da assessoria jurídica da entidade quais alternativas cabíveis para tratar da situação. Porém, independentemente de se haver ou não recurso judicial, o Sintufes vai negociar com a Progep um prazo maior para compensação das horas, além de buscar a possibilidade de compensar com cursos de qualificação. Em breve, o Sintufes vai visitar os setores para formular um documento unificado da categoria e encaminhar à gestão da universidade”, reforça a direção sindical.

Termo de acordo da greve 2016. Quem ainda não realizou os cursos tem até dia 31 de março para realiza-los. Esse prazo não será prorrogado, quem não fizer terá desconto no pagamento. O sindicato vai entrar em contato com os trabalhadores que estão nesta situação para alertá-los. 
 
Desconto SREP de trabalhadores da PU. Alguns servidores da manutenção (Prefeitura Universitária) tiveram descontos em sua folha de pagamento. O pró-reitor ficou de averiguar e dar um retorno ao sindicato, a fim de se apurar, com o responsável pelos trabalhadores, o porquê do desconto. 

Fique ligada/o: O Sintufes vai convocar, nos próximos dias, a assembleia geral da categoria para deliberar sobre essas questões! 

FIQUE POR DENTRO

Cadastre-se e receba informações sobre as atividades do Sintufes

Logo