Você considera Bolsonaro inimigo do serviço público? Se você não considera, olha aqui um instante:
“Bolsonaro é o primeiro presidente em 20 anos a concluir o mandato sem aplicar reajuste salarial ao funcionalismo”, Jornal Extra, em 06 de julho de 2022.
“Total de servidores públicos é o menor em 14 anos e chega a 569 mil”, Metrópoles, em 12 de agosto de 2022.
“Governo corta investimentos para o menor nível da história e mantém orçamento secreto intocado”, Estadão, em 24 de janeiro de 2022.
“Gasto do governo com pessoal cai para menor patamar em 26 anos”, Folha de SP, em 13 de agosto de 2022.
As aspas acima são títulos de matérias publicadas ao longo deste ano. São notícias que comprovam o mote da campanha salarial lançada pelo Sintufes no início de 2022: “Governo Bolsonaro é inimigo do serviço público e inimigo do povo”. A campanha defende que, ao ser inimigo do serviço público, o governo é inimigo também do povo brasileiro.
Afinal, 80% da população brasileira depende exclusivamente do SUS. A educação pública ampliou o acesso, em especial ao ensino superior, graças à política de cotas, que fez, em 2018, o número de matrículas de estudantes pretos e pardos, alcançar: 50,3%.
Ou seja, se você tira dinheiro dos hospitais públicos ou se asfixia as universidades com corte de verbas, você está sucateando os serviços e prejudicando a população que busca/ ou é atendida por essas políticas.
Os cortes já tiraram, neste ano, R$ 15 milhões da Ufes e do Ifes. Sempre vale lembrar, que em janeiro, em meio à pandemia, vetos de Bolsonaro ao Orçamento de 2022 cortaram R$ 100 milhões dos hospitais federais.
Congelamento salarial A matéria da Folha de SP aponta que o congelamento salarial e a restrição de concursos públicos reduziram o custo com servidores da ativa e aposentados ao menor patamar nos últimos 26 anos. Uma tabela no texto mostra que: “sob Bolsonaro, número de servidores ativos tem redução de 10%”, passou de 630,6 mil em 2018 para 569,2, em 2022.
O déficit de recursos humanos é uma realidade em diversos órgãos públicos. É o governo atuando para precarizar o atendimento à população!
Salário congelado, orçamento secreto ‘aquecido’. O Estadão pontua que Bolsonaro manteve as despesas de R$ 16,5 milhões com emendas parlamentares do orçamento secreto. Já os investimentos federais caíram para R$ 42,3 bilhões, sendo o menor da história, conforme levantamento do Estadão/Broadcast.
Confirmando o déficit de trabalhadores. “Desde 2009 o número de servidores públicos federais não é tão baixo. Atualmente, a União mantém na ativa 569 mil pessoas. O quantitativo é 10% menor que o pico registrado em 2017, quando havia 634 mil trabalhadores no quadro do governo federal”, noticia o portal Metrópoles, que fez o levantamento pelo Painel de Estatística Pessoal (PEP), plataforma do Ministério da Economia.
“Há 14 anos, a União contava com 562 mil pessoas na força de trabalho. De lá para cá, o número subiu por oito anos consecutivos, até iniciar uma sequência de quedas”, reforça o site.
E o salário, ó! “Pela primeira vez em pelo menos 20 anos, um chefe de Executivo federal vai concluir o mandato sem aplicar reajuste salarial aos servidores. Acabou nesta segunda-feira (dia 4) o prazo para que o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, aplicasse qualquer aumento de despesa com folha de pagamento. A decisão do governo federal de não aplicar correção salarial desagradou a entidades”. Este é o primeiro parágrafo da matéria que o Extra publicou em 6 de janeiro de 2022.
Trocando em miúdos: quando você começou a ler esta matéria, você podia até achar que não. Mas agora você tem certeza que: sim! Bolsonaro é inimigo do serviço público; é inimigo do povo!
