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Tensão política entre governistas e não governistas marca abertura do XXI Confasubra

Tensão política entre governistas e não governistas marca abertura do XXI Confasubra

O primeiro dia (10 de abril) do XXI Confasubra, no Centro Nacional de Convenções (Cenacon), em Poços de Caldas MG, mostrou o forte tensionamento politico que deve permear todo o evento até seu encerramento, dia 15 de abril.

Cerca de mil delegados, representando os trabalhadores técnico-administrativos das universidades brasileiras acompanharam os trabalhos de abertura do evento.

Os grupos não governistas, como é o caso do coletivo Vamos à Luta, defenderam a greve e ações mais incisivas para que as reivindicações da categoria sejam atendidas. Já os grupos governistas, apoiados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), até citam perdas da classe trabalhadora, mas defendem o diálogo com o governo federal.

Esse embate deve ter seu auge nos dois últimos dias, 14 e 15 (sábado e domingo), quando serão realizadas a Plenária Final e a eleição da Direção Nacional da Fasubra, respectivamente.

Greve geral é citada na mesa de abertura
Na mesa de abertura, a membro da coordenação geral da Fasubra Leia de Souza Oliveira indicou o que deveria sair de decisão do Confasubra.

Estamos com a perspectiva de retomada de uma agenda (de negociações com o governo), afirmou. Ela concordou com alguns problemas conjunturais, mas acredita que o Congresso é uma oportunidade para construção de um plano de lutas para a categoria.

Já Bernadete Menezes, da Intersindical, ressaltou como deve ser a unidade dos trabalhadores das universidades.

A unidade tem que ser construída na prática, e não apenas no discurso de abertura. Entregaram nossos HUs (hospitais universitários), nossa Previdência, nosso petróleo, vão entregar nossos aeroportos. Por isso, espero que nós votemos, por unanimidade, que a resposta será duríssima. Temos que fazer greve geral e unir todos os trabalhadores, argumentou a diretora da Intersindical.

Também compuseram a mesa de abertura, os também membros da coordenação da Fasubra, Paulo Henrique dos Santos e Rolando Malvásio Júnior, o diretor da CUT Pedro Armengol, o representante da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) Carlos Rogério Nunes, e a CSP-Conlutas, representada por Paulo Barella.

Em breve confira mais detalhes da abertura do XXI Confasubra com análise de conjuntura e a participação da plenária, com destaque para fala da diretora do Sintufes e da Fasubra, Janine Vieira, e do diretor do Sintufes Wellington Pereira.

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